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Impactos de práticas de agricultura regenerativas na saúde do solo e resiliência de agroecossistemas subtropicais

Processo: 25/02244-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Maurício Roberto Cherubin
Beneficiário:Mateus Abitante
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10573-4 - Centro de Pesquisa de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), AP.CEPID
Assunto(s):Mudança climática   Plantas de cobertura   Qualidade do solo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversificação | Mudanças Climáticas | plantas de cobertura | qualidade do solo | Saúde do Solo

Resumo

A intensificação dos efeitos das mudanças climáticas tem afetado a estabilidade e produtividade dos sistemas agrícolas, representando riscos significativos à segurança alimentar global. Diversos estudos ao redor do mundo têm evidenciado o efeito positivo da adoção de práticas de agricultura regenerativa na melhoria da saúde do solo, estabilidade produtiva das culturas agrícolas, refletindo em agroecossistemas mais resilientes aos efeitos das adversidades climáticas. No entanto, na região subtropical do Brasil que vêm enfrentando extremos climáticos frequentes, ainda há uma lacuna de conhecimento sobre a relação entre a adoção de práticas de agricultura regenerativa, melhoria da saúde do solo e a resiliência dos agroecossistemas. Outro importante desafio é desenvolver uma abordagem metodológica que permita uma maior acessibilidade e escalabilidade das avaliações de saúde do solo. Assim, o objetivo desse projeto é avaliar o impacto da adoção de práticas de agricultura regenerativa na saúde do solo, na produtividade e resiliência produtiva de agroecossistemas subtropicais no Brasil, usando múltiplas métricas e escalas de aplicação. Para isso, serão selecionadas cinco fazendas na região subtropical do Brasil e avaliados três talhões em cada fazenda, sendo um com vegetação nativa, e outros dois talhões com e sem o uso de práticas regenerativas. Serão coletadas amostras de solo deformadas, semi-deformadas e indeformadas nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-30 cm. Diferentes índices de saúde do solo serão desenvolvidos a partir de 1) resultados dos indicadores amostrados e analisados; 2) análises de rotina realizado pelo produtor; e 3) de avaliações em campo com o uso do Kit SOHMA. A partir do histórico de manejo da área (e.g., diversificação de culturas, práticas de conservação, manejo da fertilidade), também será desenvolvido o índice de qualidade de agricultura regenerativa (IQAR). Por fim, será avaliada a produtividade média das culturas e também a resiliência do rendimento (representada pelo coeficiente de variação), bem como seu comportamento ao longo das safras em função da variação da precipitação e da temperatura. Espera-se que os resultados obtidos nesse projeto possam auxiliar no entendimento do impacto da adoção de práticas de agricultura regenerativa na melhoria da saúde do solo em agroecossistemas subtropicais, bem como identificar a relação entre o índice de saúde do solo (obtido por diferentes escalas) e o aumento da produtividade e estabilidade produtiva das culturas agrícolas, especialmente em anos climaticamente desafiadores.

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