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Evolução de relevo Cenozoica na Depressão Periférica Paulista, São Paulo (Brasil)

Processo: 25/05935-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
Pesquisador responsável:Fabiano Tomazini da Conceição
Beneficiário:Vinícius Borges Moreira
Supervisor: Paulo Marcos de Paula Vasconcelos
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Queensland, Brisbane (UQ), Austrália  
Vinculado à bolsa:23/18273-5 - Entendendo a dinâmica de deposição em leitos fluviais adjacentes à diferentes setores cuestiformes na Depressão Periférica Paulista, BP.PD
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cosmogenic isotopes (3He | Geomorphological Provinces | Paleosurfaces | 10Be and 26Al) | 39Ar geochronology | 40Ar | Geomorphology

Resumo

O relevo Cuestiforme na Depressão Periférica Paulista (PPD), estado de São Paulo, Brasil, é uma feição geomorfológica que separa áreas no oeste cobertas por sequências de basalto de inundação do Paraná e áreas dissecadas no leste de onde a sequência espessa de basalto foi completamente erodida. O momento e a taxa dos processos erosivos que produziram a PPD, e a direção da remoção de sedimentos, são essenciais para a compreensão da formação e evolução das bacias sedimentares no Atlântico Sul. A paisagem na região abriga três paleosuperfícies de erosão: as superfícies Cimeira (1000 - 950 m), Urucaia (750 - 700 m) e Rio Claro (650 - 600 m). Essas superfícies de erosão registram o ritmo em que a PPD foi esculpida, e os processos geomorfológicos e tectônicos que podem ter produzido uma paisagem tão pronunciada em degraus. Para identificar e quantificar os processos que moldaram a paisagem no PPD, proponho realizar caracterização e análise litológica e mineralógica, geocronologia de intemperismo (Mn-óxido 40Ar/39Ar e goethita (U-Th)/He) e isótopo cosmogênico (3He em goethita e 10Be e 26Al em quartzo) e combinar esses resultados com modelos geodinâmicos para determinar a quantidade e o momento dos processos de intemperismo e erosão que esculpiram a depressão. O trabalho será conduzido em três etapas: (i) amostragem de óxidos de manganês supergênicos (MnOx) e datação 40Ar/39Ar da Superfície Cimeira, refinando sua idade mínima; (ii) medir taxas de erosão nas três paleosuperfícies e nos canais fluviais atuais por meio da análise de 3He cosmogênico em goethita ou hematita e 10Be e 26Al em quartzo; (iii) estimar taxas de recuo de escarpa (desnudação horizontal) a partir das medições de isótopos cosmogênicos em (ii). A aplicação combinada dessas técnicas analíticas complementares para identificar e quantificar os principais processos que produziram o relevo Cuestiforme nessa região produzirá uma nova abordagem metodológica útil no estudo de paisagens em áreas semelhantes no Brasil e em outros lugares. (AU)

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