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Perfil de expressão gênica em Bryum argenteum: respostas ao estresse hídrico e térmico e regulação sexual sob diferentes condições ambientais

Processo: 25/09580-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Fábio Pinheiro
Beneficiário:Wagner Luiz dos Santos
Supervisor: Rose A Marks
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Illinois at Urbana-Champaign, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:23/14623-1 - Uma espécie, vários lugares: como a ecologia e evolução do musgo prateado Bryum argenteum é moldada ao longo de gradientes ambientais?, BP.PD
Assunto(s):Ecofisiologia   Expressão gênica   Musgos   Transcriptoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecofisiologia | expressão gênica | Musgos | Transcriptoma | Ecologia; Evolução; Briologia; Transcriptoma

Resumo

O uso de ferramentas moleculares para entender a adaptação é essencial para desvendar a história evolutiva das espécies. Neste projeto, investigaremos as alterações transcriptômicas associadas à tolerância ao estresse hídrico, estresse térmico e à expressão sexual no musgo Bryum argenteum Hedw., uma espécie modelo devido à sua ampla distribuição e resistência a condições extremas. Populações de ambientes secos (Caatinga) e de florestas tropicais úmidas (Mata Atlântica) serão comparadas em diversas condições para identificar genes diferencialmente expressos em gametófitos masculinos e femininos. A abordagem experimental inclui: (1) ensaios de dessecação e reidratação para avaliar as respostas ao estresse hídrico; (2) exposição a altas temperaturas (até 120¿°C) para caracterizar a termotolerância; e (3) análise da expressão gênica durante o desenvolvimento sexual. Dados de sequenciamento de RNA serão gerados e processados com ferramentas de bioinformática para montagem de transcriptomas, anotação funcional e identificação de transcritos diferencialmente abundantes. Os resultados contribuirão para a compreensão de como a plasticidade molecular permite que B. argenteum se adapte a gradientes ambientais e revelarão possíveis diferenças sexuais na tolerância ao estresse. Este estudo não apenas ampliará o conhecimento sobre a evolução das briófitas, mas também fornecerá subsídios para a biotecnologia voltada à resiliência climática em plantas. A integração de ecologia, genômica e fisiologia proporcionará uma visão sistêmica dos processos evolutivos em espécies de ampla distribuição. (AU)

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