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Abordagem Comparativa e Mecanismos Compartilhados da Desregulação Imunológica com Disfunção de Barreira na COVID-19 e na Retocolite Ulcerativa

Processo: 25/12298-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Cristina Ribeiro de Barros Cardoso
Beneficiário:Ana Laura Cremonese Momm de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/03257-4 - Estudo da relação entre a infecção por SARS-CoV-2 e a desregulação da imunidade intestinal, AP.TEM
Assunto(s):Colite ulcerativa   COVID-19   Intestinos   Microbiota   Resposta imune   SARS-CoV-2
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colite ulcerativa | Covid-19 | intestino | Microbiota | resposta imune | SARS-CoV-2 | Imunologia Clínica, infectologia, gastroenterologia

Resumo

A COVID-19 continua sendo uma grande preocupação para a comunidade científica global. As sequelas da infecção por SARS-CoV-2, conhecidas coletivamente como "COVID longa" ou "síndrome pós-aguda da COVID-19 (PACS)", afetam múltiplos sistemas orgânicos, incluindo os tratos respiratório e gastrointestinal. Manifestações gastrointestinais são observadas tanto na COVID-19 aguda quanto na longa, comumente apresentando-se como diarreia, dor abdominal e náuseas. Nesse contexto, a COVID-19 tem sido associada a perturbações na homeostase intestinal, incluindo disbiose da microbiota, aumento da permeabilidade intestinal e inflamação exacerbada. As doenças inflamatórias intestinais (DII), como a retocolite ulcerativa (RCU), envolvem de maneira semelhante respostas imunes de mucosa desreguladas e níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias. Dado o cruzamento entre os mecanismos fisiopatológicos, levantamos a hipótese de que a desregulação imune sistêmica observada em pacientes com COVID-19 sem DII pré-existente possa refletir aquela vista em pacientes com RCU, estejam eles em atividade ou remissão da doença. Assim, este estudo tem como objetivo elucidar mecanismos compartilhados de inflamação sistêmica e imunidade mucosa intestinal comprometida na COVID-19 e na RCU. Para isso, serão analisadas amostras de plasma de pacientes com COVID-19 aguda e pós-aguda coletadas no Brasil antes da vacinação (já disponíveis) e comparadas com novas amostras de pacientes vacinados que serão coletadas em 2025. Paralelamente, será avaliada uma coorte bem caracterizada de pacientes com RCU, incluindo indivíduos com doença ativa e em remissão. O plasma será analisado quanto a marcadores imunológicos e de integridade da barreira intestinal, e o perfil de citocinas de todos os grupos será analisado e correlacionado com dados clínicos para identificar vias imunopatogênicas comuns entre a COVID-19 e a RCU. (AU)

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