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Da Faunivoria à Herbivoria: Explorando a Transição Alimentar em Sauropodomorpha Usando Análise Biomecânica na China

Processo: 25/14525-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 11 de março de 2026
Data de Término da vigência: 10 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Paleozoologia
Pesquisador responsável:Felipe Chinaglia Montefeltro
Beneficiário:Gabriel Gonzalez Barbosa
Supervisor: Qian-Nan Zhang
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Institute Of Vertebrate Paleontology And Paleoanthropology, Chinese Academy Of Sciences, China  
Vinculado à bolsa:23/08493-8 - Como os Sauropoda se tornaram os maiores herbívoros da Terra? A transição entre a dieta faunívora e herbívora nos Sauropodomorpha através da Análise de Elementos Finitos, BP.DR
Assunto(s):Biomecânica   China   Sauropodomorpha
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomechanics | China | Dietary behaviour | Finite Elements Analysis | Sauropoda | Sauropodomorpha | BIomecânica de Sauropodomorpha

Resumo

Sauropodomorpha representa um dos clados mais emblemáticos de dinossauros mesozóicos, abrangendo mais de 200 gêneros e incluindo os maiores animais terrestres que já existiram. A origem do grupo pode ser rastreada até o Triássico Superior, a uma variedade de formas pequenas, com postura bípede, onívoras ou faunívoras. No entanto, ao longo da evolução, os sauropodomorfos transitaram para colossais, quadrúpedes e estritamente herbívoros. Essa mudança evolutiva envolveu profundas mudanças no plano corporal e nas estratégias de alimentação, mas aspectos funcionais importantes, particularmente a biomecânica craniana, permanecem mal compreendidos devido à raridade de materiais cranianos em estudos quantitativos. A China desempenha um papel central na história evolutiva dos Sauropodomorpha, particularmente durante a transição Triássico-Jurássico. Vários táxons bem preservados foram descritos em unidades geológicas chinesas, muitos dos quais incluem elementos cranianos e mandibulares. Apesar da alta qualidade de preservação, esses espécimes ainda são sub-representados em estudos de morfologia biomecânica e funcional. Este projeto visa abordar essa lacuna aplicando reconstrução digital avançada e modelagem biomecânica para investigar como a anatomia craniana evoluiu em relação à dieta dentro de Sauropodomorpha, incorporando pela primeira vez um conjunto de táxons chineses para combinar em um conjunto de dados abrangente já incluído no projeto principal (Sauropomorfos do Triássico Brasileiro e táxons Jurássicos e Cretáceos da Argentina e da América do Norte). O núcleo do projeto é testar três hipóteses: (1) sauropodomorfos basais e derivados mostram adaptações biomecânicas craniomandibulares distintas correlacionadas com mudanças dietéticas; (2) a transição de faunivoria para herbivoria ocorreu gradualmente e pode ser rastreada filogeneticamente; e (3) o contexto paleoambiental influenciou a direção dessas adaptações. A metodologia envolve escaneamento 3D e reconstrução digital de espécimes chineses importantes, incluindo Mamenchisaurus, Shunosaurus, Yizhousaurus e Lufengosaurus, seguidos de mapeamento detalhado dos músculos adutores da mandíbula, estimativa da força de mordida por modelagem digital e testes extrínsecos por meio de Análise de Elementos Finitos (FEA). A FEA permite simulações in silico da distribuição de estresse e deformação sob diferentes cenários de carga, oferecendo informações empíricas, reproduzíveis e não destrutivos sobre a mecânica da alimentação. Combinada com dados filogenéticos e paleoecológicos, essa abordagem permite comparações funcionais entre táxons em diferentes estágios evolutivos. Este estágio internacional será realizado no Institute of Vertebrate Paleontology and Paleoanthropology (IVPP) em Pequim (China), um dos principais centros mundiais de paleontologia de vertebrados. O projeto aumentará significativamente o escopo biomecânico da pesquisa de doutorado em andamento do candidato e fortalecerá a colaboração científica entre instituições brasileiras e chinesas. Esses resultados serão disseminados em periódicos e conferências internacionais de alto impacto e reconhecimento internacional. (AU)

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