Desvendando a relação tilapicultura-esponjas-mexilhão dourado em águas continentais do Estado de São Paulo (SP, Brasil)

• Processo: 24/20340-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Márcio Reis Custódio
• Beneficiário: Humberto Freitas de Medeiros Fortunato
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Biorremediação Competição Limnoperna fortunei Piscicultura Ecofisiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biorremediação | Competição | exometabolômica | Limnoperna fortunei | Piscicultura | Radiospongilla inesi | Ecofisiologia

Resumo

A tilapicultura nas águas continentais brasileiras vem ganhando amplo espaço atualmente, sobretudo no centro-sul. Ao mesmo tempo, os tanques-rede têm servido como substrato para a fixação da espécie invasora Limnoperna fortunei e de esponjas, como a Radiospongilla inesi. O mexilhão dourado aumenta o peso dos tanques, afetando a tilapicultura, já o efeito da interação esponja-mexilhão na aquicultura é desconhecido. Para entender como se dá a relação tilapicultura-esponjas-mexilhão dourado, será realizado um monitoramento mensal, bem como experimentos in situ e em laboratório ao longo de 36 meses, em uma tilapicultura no rio Paranapanema e outra no rio Paraná. Ao final do projeto pretende-se responder se as esponjas afetam positiva ou negativamente a capacidade produtiva das tilápias. Avaliaremos a taxa de recrutamento e crescimento, a taxa de filtração e respiração das espécies bentônicas, além da competição entre elas. Identificaremos o metaboloma das esponjas e sua interação com a tilapicultura, além de investigar o seu potencial uso como subproduto de aquicultura. Pretende-se aumentar o conhecimento científico acerca da ecofisiologia das esponjas de água doce, formar recursos humanos, fomentar estudos de inovação tecnológica com experimentação integrando academia e terceiro setor, criando mecanismos que possam destravar a relação entre produção alimentícia e preservação ambiental.