Arranjos de governança para cidades inteligentes, resilientes e sustentáveis: subsídios a partir das análises de discursos e de redes

• Processo: 25/13377-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Victor Marchezini
• Beneficiário: Sérgio Mantovani Paiva Pulice
• Instituição Sede: Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (CEMADEN). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Cachoeira Paulista , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 24/01115-0 - CCD-Cidades Carbono Neutro, AP.CCD
• Assunto(s): Cidades inteligentes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cidades Inteligentes | cidades resilientes | Descarbonização | governança policêntrica | Soluções baseadas na natureza | transformações para a sustentabilidade | Transição para a Sustentabilidade

Resumo

O Marco de Sendai para Redução de Risco de Desastres (2015), o Acordo de Paris (2015) voltado a adaptação às mudanças climáticas, e a Nova Agenda Urbana Habitat III (2016) fazem recomendações nos temas de gestão de riscos de desastres e adaptação às mudanças climáticas em áreas urbanas. As recomendações destas três agendas estão sintetizadas nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 e 13. Outro ponto em comum é a ênfase nas cidades resilientes. Mais recentemente, outras recomendações salientaram a importância em associar a agenda da resiliência às cidades inteligentes e sustentáveis. Apesar dos esforços em promover a articulação entre essas três agendas voltadas à cidade, ainda são escassas as pesquisas voltadas à analise da governança, no sentido de identificar como os atores estatais e não estatais se relacionam em redes e os discursos que são evocados. O objetivo geral essa pesquisa é analisar a governança em torno das cidades inteligentes, resilientes e sustentáveis. A partir da pesquisa documental com o método de análise de redes, serão identificados os atores estatais e não estatais e suas coalizações para essas três agendas urbanas, considerando o período entre 2012-2022. Outro aspecto importante da governança é identificar os discursos desses atores em relação aos temas da descarbonização, transição energética, soluções baseadas na natureza, sustentabilidade, resiliência e cidades inteligentes. A pesquisa documental considerará a análise de publicações do governo federal e do Estado de São Paulo nesses temas supracitados, durante o período citado anteriormente. (AU)