Gestão de Resíduos Alimentares no Campus: Avaliação, Pré-tratamento e Potencial para Produção de Biogás

• Processo: 25/09567-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental
• Pesquisador responsável: Maria Paula Cardeal Volpi
• Beneficiário: Luisa Lopes de Mello
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 24/01112-1 - Centro Paulista de Estudos em Biogás e Bioprodutos - CP2B, AP.CCD
• Assunto(s): Biogás Sustentabilidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aproveitamento energético | Biogás | Resíduo alimentar | Sustentabilidade | Gerenciamento resíduos sólidos

Resumo

O crescente interesse por fontes renováveis de energia tem impulsionado a busca por soluções sustentáveis e economicamente viáveis. Nesse contexto, o biogás se destaca por permitir a geração de energia a partir da digestão anaeróbia de resíduos orgânicos, contribuindo simultaneamente para a gestão adequada desses resíduos. Este projeto visa avaliar o potencial de produção de metano a partir dos resíduos alimentares gerados no restaurante universitário do campus "Luiz de Queiroz". O trabalho será dividido em três etapas. A primeira consiste na caracterização físico-química dos resíduos, com ênfase na quantificação da matéria orgânica. A segunda envolve a análise de pré-tratamentos físicos, selecionados com base na literatura e nas características dos resíduos identificados, em que serão testados alguns pré-tratamentos físicos. A terceira etapa compreende o balanço energético da produção de biogás, por meio de cálculos teóricos e ensaios de Potencial Bioquímico de Metano (PBM) para validação experimental. Além de estimar a viabilidade de aproveitamento energético local, o projeto incluirá cálculos de conversão de biogás em energia elétrica, permitindo avaliar sua aplicação em outros contextos, como refeitórios institucionais. O estudo contribuirá para o avanço da digestão anaeróbia como alternativa sustentável para geração descentralizada de energia e gestão de resíduos orgânicos. (AU)