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Abundâncias químcas em AGNs baseadas no código HOMERUN

Processo: 25/09778-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 08 de janeiro de 2026
Data de Término da vigência: 09 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica Extragaláctica
Pesquisador responsável:Oli Luiz Dors Junior
Beneficiário:Oli Luiz Dors Junior
Pesquisador Anfitrião: Giovanni Cresci
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Osservatorio Astrofisico di Arcetri, Itália  
Assunto(s):Formação e evolução da galáxia   Meio interestelar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Evolução de Galáxias | Núcleo Ativo de Galáxias | Núcleos tipo Seyfert | Meio interestelar

Resumo

O presente projeto consiste em uma visita técnica (08/01/2026 a 08/02/2026) ao Observatório de Arcetri (https://www.arcetri.inaf.it/), na Itália, a ser realizada em janeiro de 2026, sob a supervisão do Prof. Giovanni Cresci (https://www.arcetri.inaf.it/giovanni.cresci/). Trata-se do início de uma colaboração entre os grupos, o que justifica o período curto da visita.Solicita-se à FAPESP recursos para a viagem, isto é, passagens e diárias para um período de 15 dias. O projeto tem como principal objetivo investigar determinações de metalicidade (Z) e do grau de ionização (medido pelo parâmetro de ionização, U) em regiões de linhas estreitas (NLRs) de Núcleos Ativos de Galáxias (AGNs). Tais determinações têm sido realizadas pelo grupo de astrofísica extragaláctica da UNIVAP ao longo dos últimos 10 anos, por meio de dois métodos: o método direto (ou método-Te) e métodos baseados em linhas fortes.Ambos os métodos requerem o uso de modelos de fotoionização. Esses modelos, geralmente construídos com o código Cloudy (www.nublado.org), estão sujeitos a diversas incertezas, especialmente quando assumem a usual aproximação de considerar uma única nuvem com Z, U e densidade eletrônica (Ne) constantes ao longo do raio nebular, como é feito pelo grupo da UNIVAP. Comparações desses modelos com dados espectroscópicos ópticos de NLRs revelam, assim como ocorre em regiões H II, a incapacidade de reproduzir linhas aurorais, como [O III]¿4363. Essa limitação reflete-se na conhecida discrepância entre estimativas de Z obtidas por modelos e aquelas determinadas pelo método-Te. Além disso, estimativas de U baseadas em linhas no ultravioleta e no óptico apresentam inconsistências entre si.Esses são problemas em aberto na astrofísica.Recentemente, o uso do código HOMERUN - baseado no código Cloudy - demonstrou que a combinação de múltiplas nuvens com diferentes propriedades físicas (Z, U, Ne) em modelos de fotoionização é capaz, pela primeira vez, de reproduzir as linhas aurorais em regiões H II. Motivados por esse resultado promissor, propomos aplicar o código HOMERUN ao estudo das NLRs de AGNs, com o objetivo de investigar os efeitos do uso de múltiplas nuvens nas estimativas de parâmetros nebulares dessa classe de objetos. (AU)

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