Mudanças no padrão alimentar e nível de atividade física relacionados ao surgimento de transtornos depressivos

• Processo: 25/14314-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
• Pesquisador responsável: André de Oliveira Werneck
• Beneficiário: Damilly Maria dos Santos Muniz
• Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Alimentação Atividade física Depressão Saúde mental Nutrição
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentação | Atividade Física | depressão | Saúde Mental | Nutrição

Resumo

Introdução: Transtornos depressivos possuem uma considerável prevalência global, levando à redução da qualidade de vida e morte prematura. Existem evidências demonstrando tanto como comportamentos como hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física são associados tanto à prevenção de transtornos depressivos, quanto pessoas com transtornos depressivos exibem menores níveis de atividade física e um padrão de dieta menos saudável. No entanto, a forma com a qual o desenvolvimento de transtornos depressivos afeta a trajetória de comportamentos saudáveis ainda requer maior investigação, especialmente para avaliar as mudanças imediatas, após o surgimento da condição. Objetivo: O objetivo do presente projeto é estudar as alterações do padrão alimentar e prática de atividade física relacionados ao diagnóstico de depressão ou surgimento de sintomas depressivos moderados a severos. Metodologia: Serão utilizados dados provenientes do Estudo NutriNet Brasil, que é um estudo de coorte incluindo adultos, residentes no Brasil. Atualmente, a coorte NutriNet Brasil conta com mais de 113.000 participantes e aproximadamente 5 anos de acompanhamento. Serão incluídos os participantes que desenvolveram transtornos depressivos ao longo do seguimento, nos meses 26, 32, 38, 44 e 50, avaliados por meio da aplicação de questionários validados e autorrelato de diagnóstico médico, ambos reportados pelos participantes com uma periodicidade de seis meses. O consumo alimentar é avaliado por meio de recordatórios alimentares respondidos a cada três meses e a prática de atividade física é relatada a cada 24 meses. Determinantes sociais, incluindo gênero, idade, raça/cor da pele e escolaridade serão incluídos como possíveis moderadores. Fatores de confusão serão identificados por meio da criação de gráficos acíclicos direcionados. As análises principais incluirão modelos lineares mistos, incluindo uma interação do tempo com a fase (antes ou após o surgimento de novos casos de transtornos depressivos). (AU)