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Biomateriais para Medicina Regenerativa: síntese e caracterização de um biovidro contendo fibroína da seda e moléculas geradoras de óxido nítrico (NO).

Processo: 25/15228-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Mauricio Cavicchioli
Beneficiário:Gabriela Ferreira Mestrinel
Instituição Sede: Universidade de Araraquara (UNIARA). Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Angiogênese   Biovidro   Medicina regenerativa   Óxido nítrico   Biomateriais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | Biovidro | fibroína | Medicina regenerativa | Oxido Nitrico | Biomateriais

Resumo

As pesquisas em medicina regenerativa representam uma promissora alternativa para encontrar soluções para o tratamento de pacientes que necessitem de regeneração tecidual, em especial a regeneração óssea. Dentre os diversos biomateriais usados na restauração tecidual óssea, os biovidros, compostos vítreos porosos contendo dióxido de silício (SiO2), óxido de cálcio (CaO), óxido de sódio (Na2O) e fosfatos, tem se mostrado bastante versáteis para essas aplicações. Um segundo biomaterial bastante estudado é a fibroína, que é uma proteína da seda, produzida pelo bicho-da-seda Bombyx mori, e apresenta alta biocompatibilidade, degradabilidade lenta e tem a capacidade de promover a adesão de células em sua superfície. Um terceiro componente, que não é necessariamente um biomaterial, mas que apresenta uma bioatividade específica, são as moléculas geradoras de NO, como o nitroprussiato, que são vasodilatadores e possuem a capacidade de promover a angiogênese nos tecidos nos quais estão em contato.Neste trabalho, pretende-se preparar um biovidro no qual a porção vítrea (cadeia de SiO2) será feita pelo processo sol-gel e, ao invés de adicionarmos os íons cálcio e grupos fosfato, serão adicionados outros componentes bioativos que vêm sendo estudados no laboratório, que no caso são a fibroína da seda e compostos geradores de NO. Desta forma poderemos estudar o comportamento destes componentes na estrutura e nas características bioativas deste vidro. Espera-se obter materiais com propriedades mecânicas melhoradas em relação a scaffolds de fibroína e com ótima bioatividade.A combinação desses materiais busca criar uma estrutura robusta, promovida pelo biovidro, e mantendo a capacidade de promover o crescimento celular. A morfologia do material será avaliada por análises espectroscópicas e microscópicas. A sua dureza poderá será determinada por testes mecânicos. Além disso, serão investigadas a citotoxicidade e mutagenicidade para verificar a segurança do biomaterial. Testes adicionais poderão ser realizados para medir a capacidade de estimulo do crescimento celular. Os resultados serão divulgados em Congressos e reuniões científicas, e poderão ser publicados em artigos científicos especializados.

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