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Caracterização de comunidades bacterianas quitinolíticas presentes no litoral do estado de São Paulo

Processo: 09/52668-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Irma Nelly Gutierrez Rivera
Beneficiário:Claudiana Paula de Souza Sales
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bacterias Quitinoliticas | Biblioteca Do Gene Chia | Biodiversidade | Bioprospeccao | Ecossistema Marinho | Quitinase

Resumo

As bactérias quitinolíticas presentes no ecossistema marinho são essenciais nos processos de ciclagem de nutrientes liberando carbono e nitrogênio para toda a cadeia trófica, a partir da degradação da quitina, que é o polissacarídeo mais abundante nos oceanos. Nos últimos anos houve um interesse crescente por estudos de diversidade e bioprospecção de bactérias quitinolíticas marinhas e genes que codificam para a produção de enzimas quitinolíticas em diversos países do mundo. Entretanto, a maioria dos trabalhos de biodiversidade bacteriana realizados no ecossistema marinho brasileiro tem estudado somente a diversidade de bactérias heterotróficas em geral. Diante disso, o presente trabalho visa conhecer a diversidade de bactérias quitinolíticas viáveis isoladas de amostras de água do mar e plâncton coletadas no litoral do estado de São Paulo (Canal de São Sebastião, Ubatuba e Baixada Santista), no período de Agosto/2005 a Março/2007, através do sequenciamento da região 16S rRNA e ainda conhecer a composição da comunidade quitinolítica total em três amostras de água do mar do litoral do estado de São Paulo através da construção de bibliotecas de clones do gene chiA. Com isso, haverá a possibilidade de conhecer a diversidade de bactérias quitinolíticas cultiváveis e não cultiváveis em amostras do ecossistema marinho brasileiro obtendo assim, uma visão geral das principais espécies bacterianas quitinolíticas e ainda relacionar a diversidade com o grau de impacto antropogênico de cada região. Também não se pode descartar a possibilidade de obter novas espécies bacterianas nesse estudo, visto que o ecossistema marinho é um ambiente extremamente promissor e pouco explorado, principalmente em relação à diversidade de microrganismos. E finalmente, vale ressaltar que conhecer a diversidade de microrganismos/organismos presentes no ecossistema marinho é o primeiro passo para que os oceanos possam ser aproveitados de maneira sustentável. (AU)

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