O desenvolvimento da semente em Caesalpinia echinata e C. ferrea var. ferrea (Leguminosae, Caesalpinioideae) com ênfase na histoquímica e ultraestrutura do endosperma

• Processo: 01/07129-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Morfologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Silvia Rodrigues Machado
• Beneficiário: Simone de Pádua Teixeira
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 00/06422-4 - Caesalpinia echinata (Pau-brasil) da semente à madeira, um modelo para estudos de plantas arbóreas tropicais brasileiras, AP.TEM
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Caesalpinia Echinata | Ceasalmnia Ferrea

Resumo

A fertilização acarreta várias mudanças na estrutura do óvulo, resultando na semente. O endosperma desempenha um papel fundamental na nutrição do embrião e pode persistir até a maturidade da semente (semente endospérmica) ou não (semente exendospérmica). Caesalpinia echinata Lam. e C. ferrea Mart ex Tul. var. ferrea (Caesalpinioideae, Leguminosae) apresentam respectivamente sementes exendospérmica e endospérmica. O desenvolvimento da semente em cada espécie será verificado, enfatizando a histoquímica e ultra-estrutura do endosperma, com o objetivo de comparar ontogeneticamente os dois tipos de sementes e verificar o papel do endosperma como tecido de nutrição e de reserva em cada tipo. Apesar de pouco relacionadas em Caesalpinia s.l., são espécies interessantes por permitirem a investigação ontogenética de variações de uma mesma estrutura ou de estruturas não relacionadas num mesmo gênero. Ovários de flores em antese, fertilizadas e sementes em vários estádios de desenvolvimento serão utilizados para estudos estruturais, ultra-estruturais e histoquímicos. Estudos ultra-estruturais serão realizados no endosperma e testes histoquímicos acompanhados de controle serão realizados para a identificação de ácidos nucléicos, proteínas, polissacarídeos, lipídios e compostos fenólicos nos tecidos de nutrição e de reserva. (AU)