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A narratividade como princípio de funcionamento da linguagem e marca de papeis sociais

Processo: 06/04080-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2007
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Aplicada
Pesquisador responsável:Manoel Luiz Gonçalves Corrêa
Beneficiário:André Henriques Fernandes Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aprendizagem dialógica   Dialogismo   Discurso narrativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dialogismo | Narratividade | Retextualizacao | Ensino de escrita em língua materna

Resumo

O ato de contar histórias é tão antigo quanto à existência das línguas naturais. Podemos pensar que o surgimento destas está ligado diretamente à narração. O ser humano desenvolveu uma forma, que além de possibilitar a troca de experiências, permite que essas sejam contadas por outros que não viveram essas situações narradas. Através de uma leitura dialógica bakthiniana desta questão, proponho definir neste trabalho a narratividade como condição para a linguagem. Com base nessa teoria pretendo verificar reconstruções de narrativas, que foram feitas a partir de uma redação de uma garota de dez anos. Essas foram retiradas de respostas para uma das questões do Provão do MEC de 2001, realizado por formandos em Letras. A questão pedia a elaboração de um texto propondo alterações para resolver problemas de coesão da redação da menina. Esta questão permitia uma dupla interpretação e os formandos, assim: ou dissertaram sobre o problema de coesão ou reconstruíram a narrativa ou fizeram as duas coisas. O trabalho utilizará os dois últimos tipos de respostas e as analisará através das teorias da Enunciação de Bakhtin (1995:1929) e das Heterogeneidades Enunciativas de Authier-Revuz (1990). A análise verificará que elementos o formando acrescenta, retira ou altera na redação da menina e que papel assume em cada momento: de professor ou de aluno sendo avaliado pelo MEC.(AU)

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