Estimativa da taxa de cruzamento de passiflora alata curtis utilizando marcadores moleculares.

• Processo: 06/00285-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Vegetal
• Pesquisador responsável: Maria Lúcia Carneiro Vieira
• Beneficiário: Thiago Gianini Teixeira Ferreira
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Genética molecular Passiflora Marcador molecular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Maracuja Doce (P.Alata) | Marcadores Moleculares | Passiflora | Taxa De Cruzamento | Genética Molecular

Resumo

Os maracujás pertencem ao gênero Passiflora, sendo que no Brasil há cerca de 150 espécies nativas. Apesar do nome popular aplicado a várias espécies, apenas duas são cultivadas comercialmente para a produção de frutos: Passiflora alata (maracujá doce) e Passiflora edulis f. flavicarpa (maracujá azedo ou amarelo). O avanço da cultura do maracujazeiro no país foi impulsionado pela agroindústria de suco e pela crescente demanda de fruta fresca.O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá azedo e cultiva anualmente cerca de 35.000 hectares. O cultivo está distribuído nos estados do Pará, Bahia, São Paulo, Sergipe, Ceará, entre outros. Porém, a falta de um cultivar homogêneo e produtivo, tolerante às principais moléstias que afetam a cultura do maracujá resulta em moderados padrões de qualidade e de produtividade nos pomares comerciais. Associado a isso, o fato de os maracujás serem auto-incompatíveis limita o uso de programas de melhoramento no que tange à produção de linhagens endogâmicas.No caso do maracujá doce, há indícios que a espécie (P. alata) possui um sistema misto de cruzamento. Assim, é proposto um projeto que visa estimar a taxa de cruzamento utilizando marcadores moleculares. Os resultados desta pesquisa devem fornecer subsídios para a condução adequada de um programa de melhoramento adaptado à espécie a qual tem ganhado prestígio nos mercados de fruta fresca. Segundo Shaw & Allard (1982), os sistemas de cruzamento em plantas, geralmente, são descritos pelo modelo misto, no qual se determina a proporção de progênies provenientes de autofecundação (s) e de fecundação cruzada (t =1 - s). As estimativas dos parâmetros do sistema misto de cruzamento, quais sejam, taxa de cruzamento (t) e taxa de autofecundação (s), são necessárias para definir as estratégias adequadas para a obtenção de cultivares e se avaliar a viabilidade de tais estratégias, definindo o tipo de material genético a ser recomendado para cultivo comercial.