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Correlação entre doença periodontal e marcadores de risco para doenças cardiovasculares

Processo: 07/05608-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Adriana Campos Passanezi Santana
Beneficiário:Fernanda Herrera Stancari
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças periodontais   Proteína C-reativa   Doenças cardiovasculares   Neutrófilos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença periodontal | doenças cardiovasculares | neutrófilos | Proteína C Reativa | Periodontia

Resumo

A correlação entre doença periodontal e doenças cardiovasculares tem sido investigada recentemente. Os dados de literatura encontram justificativas biológicas plausíveis para esta correlação, embora alguns estudos não tenham demonstrado essa associação. Os mecanismos patogênicos pelos quais a doença periodontal influencia o desenvolvimento de doenças cardiovasculares ainda não é bem compreendido. A formação das placas ateromatosas, que pode levar ao infarto do miocárdio ou cerebral, parece ser influenciada por inflamações agudas e crônicas que se desenvolvem no organismo. Dentre estas, a doença periodontal, por ser de natureza assintomática, teria a capacidade de influenciar a síntese de proteínas de fase aguda pelo fígado e alterar a contagem de células brancas no sangue. Esses dois eventos tem sido correlacionados com o desenvolvimento de aterosclerose e a identificação de alterações na contagem de células brancas e nos níveis plasmáticos de proteína C reativa tem sido utilizadas como marcadores de risco para doenças cardiovasculares. O objetivo deste estudo é avaliar a condição periodontal de pacientes com história de doenças cardiovasculares, correlacionando os achados clínicos com os exames laboratoriais para investigar a contagem de células brancas e os níveis plasmáticos de proteína C reativa. Para tanto, serão incluídos no estudo 30 pacientes com história de doença cardiovascular prévia ou atual (grupo teste) e 30 pacientes sistemicamente saudáveis (grupo controle). A condição periodontal dos pacientes será avaliada segundo as medidas de profundidade de sondagem, nível de inserção clínica, índice de placa, índice gengival e perda óssea interproximal determinada em radiografias periapicais obtidas pela técnica do paralelismo. Será solicitado a todos os pacientes a realização de hemograma completo e teste de proteína C reativa ultra-sensível. Os dados clínicos serão comparados entre os grupos de acordo com o teste t. A correlação entre os achados clínicos e a contagem de células brancas e os níveis plasmáticos de proteína C reativa será investigada nos diferentes grupos pelo teste de correlação de Pearson.

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