Efeito do p, si, cr, e mo na microestrutura e propriedades mecanicas dos acos ferramenta 5%cr.

• Processo: 04/14654-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2005
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2007
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Metalurgia Física
• Pesquisador responsável: Hans-Jürgen Kestenbach
• Beneficiário: Cristiane Sales Goncalves
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Silício Tenacidade Endurecimento secundário Aço ferramenta Fósforo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aco Ferramenta | Endurecimento Secundario | Fosforo | Resistencia Ao Revenido | Silicio | Tenacidade

Resumo

Os aços ferramenta para trabalho a quente são empregados em matrizes de conformação de metais em alta temperatura. A microestrutura desses aços compõe-se de martensita revenida em alta temperatura, sendo a resistência ao revenido o principal fenômeno relacionado à resistência a quente. Para algumas ferramentas, como moldes e matrizes submetidas a trincas, a tenacidade também é importante, sendo relacionada à temperatura de revenimento pela dureza obtida e pelas reações de revenido, incluindo a precipitação secundária. O objetivo do presente trabalho será avaliar as propriedades de aços ferramenta com base nos aços tradicionais da série H, porém com teores modificados de Si, P, Cr e Mo. O Si e o P atuam na fragilidade do revenido em alta temperatura, e esta relação será um dos objetivos do presente trabalho. Também serão analisadas composições teor de Mo mais elevado e menor teor de Cr, pois o Mo tende a aumentar a resistência ao revenido, pela formação de carbonetos secundários de alta estabilidade, mas o Cr tem mostrado um efeito sinérgico ao Mo. As propriedades mecânicas serão avaliadas pelas curvas de revenimento e de resistência à perda em dureza em função do tempo, tenacidade em impacto e fluência. Os resultados obtidos serão correlacionados com a microestrutura, principalmente por microscopia eletrônica de transmissão, visando analisar os carbonetos secundários e, possivelmente, segregação interfásica de P. (AU)