O enfermeira e a morte: elementos essenciais do cuidar de um paciente fora de possibilidades terapeuticas.

• Processo: 01/10486-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Enfermagem
• Pesquisador responsável: Maria Julia Paes da Silva
• Beneficiário: Monica Martins Trovo de Araújo
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Morte Doente terminal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Enfermagem | Morte | Pacientes Terminais

Resumo

A morte é considerada um tabu em nossa sociedade ocidental. Os enfermeiros, profissionais que lidam com a situação morte com frequência, não recebem treinamento para lidar com a terminalidade e com os sentimentos e reações que está desencadeia: seu aprendizado se dá na prática. O presente estudo tem como objetivo verificar quais aspectos do cuidar são importantes para o enfermeiro que presta assistência a pacientes fora de possibilidades terapêuticas que não estão sendo cuidados em uma Unidade de Terapia Intensiva visto que estes geralmente tem sua capacidade de comunicação diminuída, além de verificar se o enfermeiro utiliza mecanismos de enfrentamento para trabalhar com a situação morte e se o mesmo considera importante ter habilidades de comunicação para lidar com o paciente terminal. Os dados serão coletados mediante entrevista com enfermeiros da unidade de hematologia de um hospital geral vinculado ao ensino da cidade de São Paulo, após aprovação da Comissão de ética em Pesquisa da instituição e consentimento livre e esclarecido dos sujeitos. A entrevista será gravada e depois transcrita e os dados serão analisados de acordo com a metodologia qualitativa, visto que o foco é complexo, a interpretação é subjetiva e o elemento básico da palavra é o discurso. (AU)