Litiase urinaria e hipercalciuria idiopatica: valor da avaliacao da ingestao de calcio da dieta.

• Processo: 08/54162-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: João Luiz Amaro
• Beneficiário: Natália Baraldi Cunha
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Hipercalciúria Litíase
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Hipercalciuria | Ingestao De Eletrolitos | Ingestao Proteica | Litiase

Resumo

A litíase urinária é uma patologia de causa multifatorial podendo ocorrer por diferentes fatores como: alterações genéticas, ambientais, metabólicas, anatômicas e infecciosas. Dentre as alterações metabólicos na litíase, a hipercalciúria idiopática é a causa mais comum, com incidência variando de 60 a 74% dos pacientes. Sua etiologia, assim como os mecanismos que desencadeiam o aumento da excreção urinária de cálcio, não estão bem definidos. A dieta é um dos fatores ambientais mais importantes e estudados atualmente e a orientação dietética tem como objetivo prevenir ou diminuir a recorrência de litíase renal. Assim, modificações na ingestão alimentar podem ser feitas na dependência do fator metabólico que contribui para a formação dos cálculos urinários. O papel de alguns nutrientes da dieta como o cálcio, a proteína e o sódio, vem sendo investigados nos últimos anos por seu efeito promotor na litogênese. A ingestão adequada de cálcio possui uma ação protetora, associada à diminuição dos riscos de recorrência da doença. Entretanto, na grande maioria dos casos, a restrição de cálcio na dieta não é aconselhável, pois na ausência pode ocorrer uma maior disponibilidade para a absorção do oxalato, favorecendo assim a formação de cristais de oxalato de cálcio. Com maior disponibilidade de cálcio no intestino o oxalato liga-se a este, sendo ambos, excretados pelas fezes. A excreção renal de cálcio é mantida, mesmo se este nutriente for ingerido em quantidade insuficiente, pois poderá ocorrer o balanço negativo de cálcio podendo levar à perda de massa óssea e osteopenia. O presente estudo tem por objetivo avaliar a ingestão alimentar em pacientes portadores de litíase urinária com e sem hipercalciúria. (AU)