Por que o alarme funciona? Uma investigação sobre os mecanismos envolvidos no tratamento com alarme para a enurese noturna

• Processo: 09/17837-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
• Pesquisador responsável: Edwiges Ferreira de Mattos Silvares
• Beneficiário: Rodrigo Fernando Pereira
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Enurese noturna Concentração osmolar
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: alarme | Eficácia | enurese noturna | osmolaridade | Tratamento da enurese noturna

Resumo

A enurese noturna se caracteriza pela micção voluntária ou involuntária na cama ou na roupa, durante o período do sono, a partir dos cinco anos de idade. Estima-se que atinge de 15% a 22% dos meninos e de 7% a 15% das meninas aos sete anos e meio de idade. A enurese é causada por uma combinação de fatores, entre eles a poliúria noturna, a hiperatividade detrusora e incapacidade de acordar em reação aos sinais da bexiga cheia. O tratamento com alarme é um dos mais efetivos para o quadro, atingindo cerca de 65% de sucesso, com uma taxa de 10% de recaída. No entanto, como ainda não há total clareza sobre a etiologia, o funcionamento dos principais tratamentos também não está totalmente elucidado. Este projeto tem como objetivo geral identificar fatores psicológicos e fisiológicos que possam se relacionar com o resultado do tratamento com alarme para a enurese noturna e verificar como esses fatores se alteram ao longo da intervenção. Para isso, propõe-se realizar um estudo randomizado com 80 enuréticos, relacionando o resultado do tratamento com diversas variáveis como osmolaridade da urina, dados do diário miccional e problemas de comportamento. Espera-se que os resultados forneçam dados que deem base a uma visão compreensiva do funcionamento do alarme, no mesmo nível das pesquisas internacionais mais recentes sobre o assunto. (AU)