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Síntese e caracterização e atividade hemolítica de um novo peptídeo proveniente da esticolisina II

Processo: 06/06580-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2007
Data de Término da vigência: 31 de março de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Eduardo Maffud Cilli
Beneficiário:Érika Linares Gonçalves
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Peptídeos   Polipeptídeos   Permeabilidade da membrana celular   Membrana celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Actinoporina | Esticolisina | Hemolitica | Membrana | Peptideo | Sintese | Peptídeos

Resumo

Neste trabalho será estudada a síntese e a atividade biológica de fragmentos do polipeptídeo esticolosina II (StII). Este polipeptídeo, da família das citolisinas, foi isolado de anêmonas provenientes da costa do mar cubano e rompe células devido à eliminação da barreira de permeabilidade da membrana. A StII possui capacidade hemolítica devido à formação de poros hidrofílicos. Em relação as suas funções e estruturas, esses compostos não podem ser classificados nem no grupo de proteínas hidrossolúveis nem no grupo das proteínas lipossolúveis, já que estes compostos devem viajar em um ambiente polar em uma fase líquida e inserir-se no final á membrana celular da célula alvo, combinando desse modo as características das proteínas de ambos os meios, em solução e ligada à membrana. Com o uso da síntese de peptídeos em fase sólida será estudada a síntese e as propriedades de um peptídeo contendo duas região da StII: a amino terminal com os 30 primeiros resíduos de aminoácidos (região responsável pela atividade hemolítica) e a região contendo parte do sítio de ligação com a fosfocolina (responsável pela interação do peptídeo com a esfingomielina da membrana celular). Como esta região apresenta resíduos de triptofano, será possível também a realização de estudos da interação do mesmo com miméticos de membranas, através da fluorescência. Estudos realizados por nosso grupo têm demonstrado que o fragmento contendo somente os 30 primeiros resíduos da extremidade amino terminal possui a capacidade hemolítica, porém muito mais baixa se comparada com a toxina nativa. Assim esperamos com este projeto obter peptídeos com maior atividade hemolítica, além de verificar se a menor atividade encontrada com peptídeos contendo apenas os 30 resíduos iniciais é ocasionada pela falta do sítio de ligação com a fosfocolina existente na toxina.

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