Análise das atividades sinergistíca e antagônica de oligogalacturonídeos sobre eliciadores fúngicos na indução de fitoalexinas em cotilédones de soja.

• Processo: 10/16311-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Marcia Regina Braga
• Beneficiário: Thamires Bellota Benevides
• Instituição Sede: Instituto de Botânica. Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 05/04139-7 - Carboidratos de plantas tropicais como moduladores de processos ecofisiológicos e indicadores de respostas a estresses ambientais, AP.TEM
• Assunto(s): Pectinas Mecanismos de defesa vegetal Fitoalexinas Soja
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fitoalexinas | oligogalacturonideos | pectinas | Respostas de Defesa | Soja | Mecanismos de defesa vegetal

Resumo

Eliciadores são moléculas capazes de induzir resposta de defesa vegetal, podendo ser liberadas tanto pelos patógenos, como também pelas plantas durante o processo de infecção. Oligogalacturonídeos (OGAs) são eliciadores derivados de polímeros pécticos das paredes celulares das plantas que são capazes de ativar/e influenciar as respostas de defesa em plantas, como por exemplo, a biossíntese de fitoalexinas (metabólitos secundários antimicrobianos). OGAs com grau de polimerização (GP) entre 8-15 são os mais ativos na indução de fitoalexinas e também na influência de vários outros aspectos de crescimento e desenvolvimento de células e órgãos vegetais. OGAs menores são fracos indutores de mecanismos de defesa. O papel desses pequenos oligômeros nesse processo ainda não é bem compreendido. Estudos com OGAs de baixo GP sugeriram que esses oligômeros são capazes de desviar as rotas biossintéticas dos metabólitos secundários de defesa em cotilédones de soja quando co-aplicados com eliciadores fúngicos. Entretanto, os metabólitos produzidos pelo desvio das vias de biossintéticas ainda não foram identificados. Do mesmo modo, não há informações sobre a concentração mais ativa desses oligômeros, nem mesmo qual o GP do oligogalacturonídeo mais ativo. Dessa forma, este trabalho tem como objetivos isolar oligogalacturonídeos de baixo GP (2-5) e avaliar o seu efeito antagônico ou sinergístico na biossíntese de pterocarpanos e isoflavonóides (fitoalexinas da soja) induzidos por eliciadores derivados dos fungos Mucor ramosissimus Samutsevitsch e Phytophthora sojae Kaufm. & Gerd.