Fixação interna de osteotomias mandibulares com miniplacas do sistema 2.0 em gatos: análise radiográfica, macroscópica e histológica

• Processo: 05/04440-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
• Pesquisador responsável: Adelina Maria da Silva
• Beneficiário: Tatiane da Silva Poló
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
• Assunto(s): Fraturas mandibulares Osteotomia mandibular Cirurgia bucomaxilofacial Gatos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cirurgia Buco-Maxilo-Facial | Cirurgia Em Gatos | Cirurgia Ossea | Fixacao Interna | Miniplaca | Ortopedia | osteossíntese de mandíbula

Resumo

O uso de miniplacas revolucionou o tratamento de fraturas mandibulares e maxilares em seres humanos, mas em medicina veterinária o uso deste método ainda é muito restrito, pois apenas dois estudos clínicos retrospectivos em cães e gatos foram publicados no exterior. Algumas pesquisas em cães avaliaram o uso de miniplacas do sistema 2.0 em osteotomias mandibulares. Contudo, estudos experimentais em gatos não foram encontrados na literatura. A presente pesquisa pretende avaliar o uso miniplacas do sistema 2.0 em gatos, por meio de exames radiográficos, macroscópicos e histológicos. Serão utilizados 12 gatos adultos distribuídos em dois grupos de 6 animais cada. Os animais serão submetidos a osteotomia unilateral da mandíbula que será fixada com miniplaca e parafusos bicorticais do sistema 2.0 mm. No grupo A, a osteotomia será realizada no corpo da mandíbula, entre o 2º pré-molar e 1º molar. No grupo B, a osteotomia será realizada no ângulo da mandíbula, após o 1º molar. Os animais serão observados por um período de 12 semanas (3 meses). Serão analisadas as imagens radiográficas obtidas no pós-operatório imediato e após 12 meses da cirurgia. As radiografias serão realizadas nas projeções dorsoventral, lateral oblíqua direita e lateral oblíqua esquerda. O aspecto macroscópico do lado da mandíbula submetida a osteotomia será avaliado, comparando-o com o lado não operado. No exame histológico, será verificado que tipo de tecido preencheu a linha de osteotomia, constatando assim a presença ou ausência de união óssea. Para análise estatística será aplicado o teste exato de Fisher para comparar os resultados dos grupos A e B. Será feita análise descritiva dos cortes histológicos obtidos no lado da mandíbula submetido a osteotomia e aqueles do lado não operado.