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Trabalho em grupo e sociabilidade privada:um estudo sobre as "celulas de producao".

Processo: 03/03008-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2003
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2005
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Leonardo Gomes Mello e Silva
Beneficiário:William Vella Nozaki
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Trabalho em grupo   Relações de trabalho   Organização do trabalho   Sociologia do trabalho
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Organizacao Do Trabalho | Relacoes De Trabalho | Sociologia Do Trabalho | Trabalho Em Grupo

Resumo

O projeto encaixa-se dentro da temática das novas formas de organização do trabalho. Especificamente, o trabalho em grupo, também conhecido em algumas versões como "células de produção" ou "teamwork". Nossa hipótese é de que as células de produção, mais do que um simples instrumento do estoque do "modelo japonês" ou da Hlean-production" associados ao pós-fordismo, permitem uma leitura privilegiada do processo de privatização e individualização das relações de trabalho por que passam hoje os atores coletivos associados à "velha questão social". Este projeto persegue uma tal hipótese através de uma pesquisa em empresas do ramo de confecção na região da Grande São Paulo. A idéia-central é de que essa nova forma de organização, com sua retórica e ideologia subjacentes, vão mais e mais invadindo esferas da privatividade dos trabalhadores que forneciam bases para alimentar movimentos sociais, para não falar do próprio movimento sindical. Portanto, todas as formas públicas de participação (expressas pelos movimentos sociais) estariam sendo colonizadas pelo produtivismo oriundo dessa nova organização do trabalho - do qual a célula é parte. O tempo produtivo (relacionado à remuneração) vai pouco a pouco saindo do espaço físico da fábrica e se disseminando nas relações sociais que se exercem fora do espaço fabril. Os sindicatos, nesse sentido, funcionariam como uma espécie de dique a esse movimento de individualização e privatização. (AU)

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