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Efeito dos esteroides ovarianos no sistema noradrenergico de primatas nao humanos

Processo: 10/50052-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2010
Data de Término da vigência: 10 de abril de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Janete Aparecida Anselmo Franci
Beneficiário:Fernanda Barbosa Lima
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Progesterona   Menopausa   Locus cerúleo   Estrógenos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desordens De Humor | Estrogeno | Locus Coeruleus | Macacas Rhesus | Menopausa | Progesterona

Resumo

Os sistemas noradrenérgico e serotoninérgico modulam as desordens afetivas como ansiedade e depressão. Mulheres em perimenopausa e menopausa são mais vulneráveis a estes transtornos afetivos e isso se deve principalmente a variações dos níveis plasmáticos dos esteróides ovarianos. O mecanismo pelo qual os esteróides ovarianos controlam o sistema noradrenérgico ainda é pouco conhecido em primatas. Essa falta de conhecimento é um obstáculo ao desenvolvimento de novas terapias que, combinadas aos esteróides ovarianos, poderiam ser alternativas eficazes aos tratamentos de desordens afetivas. Nosso objetivo é estudar os efeitos do estrógeno (E) e da progesterone (P), no sistema noradrenérgico de primatas não-humanos. Usando um modelo de menopausa, onde macacas ovariectomizadas (OVX) são tratadas com E, P ou ambos, recentemente mostramos que a ausência de E e P leva a um aumento da morte celular por apoptose no núcleo dorsal da rafe, principal sítio serotonérgico central, e que os esteróides ovarianos tiveram papel neuroprotetor. Agora, nos propomos a determinar nesse mesmo modelo experimental, se os esteróides ovarianos têm o mesmo papel neuroprotetor no locus coeruleus (LC), o principal sítio de NA. Nos propomos ainda a avaliar se estes esteróides modulam agentes noradrenergicos tais como a tirosina hidroxilase (TH) e receptores a2-A adrenérgicos, bem como outros sistemas de neurotransmissores que inervam o LC,incluindo o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), a serotonina e a β-endorfina. A Dra. Cynthia Bethea, do Centro Nacional de Primatas do Oregon, estuda os efeitos de E e P sobre o sistema serotonérgico de macacas e gentilmente doou cérebros desses animais para serem usados nesse projeto. Nossa hipótese é de que os esteróides ovarianos modulem o sistema NA por meio da regulação da expressão de TH e receptores α2-A adrenérgicos, bem como pela modulação de outros sistemas, tais como CRH, 5-HT e β-endorfina, que podem agir como mediadores da ação de E e P no LC. (AU)

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