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Desenvolvimento de resistência em ovinos deslanados ao carrapato Amblyomma cajennense Fabricius, 1787 (Acari: Ixodidae)

Processo: 07/57587-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Gervasio Henrique Bechara
Beneficiário:Camila Ciasca Prosdocimi
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Ovinos   Amblyomma cajennense   Imuno-histoquímica   Resistência à doença
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amblyomma Cajannense | Imunoistoquimica | Ninfa | Ovino | Resistencia | Western Blot

Resumo

O carrapato Amblyomma cajennense infesta preferencialmente equídeos em sua forma adulta. Porém, devido à sua baixa especificidade por hospedeiros, larvas e ninfas ("micuins") podem parasitar também bovideos, cervideos, canideos domésticos e selvagens, além de aves, roedores e o próprio homem. Ectoparasita amplamente distribuído pelo continente americano, em nosso meio o A. cajennense é vetor da Rickettsia rickettsii, biopatógeno da Febre Maculosa, doença de importância em Saúde Pública. Face à queda nos preços internacionais da lá em virtude de maior oferta e melhoria na qualidade de fibras sintéticas, ovinos deslanados têm sido utilizados de forma crescente na produção de leite e carne, bem como de couro para a indústria do curtume e manufaturados. Todavia, a produtividade da ovinocultura de corte no Brasil é ainda baixa, em parte devido ao manejo precário e rudimentar, E, muitas vezes criados em consórcio com bovinos e equinos, os ovinos ficam expostos a parasitas como os carrapatos Rhipicephalus (B.) micropius e A. cajennense. Neste projeto, objetiva-se pesquisar a aquisição de resistência em ovinos deslanados a ninfas de A. cajennense após infestações experimentais repetidas. Serão empregados animais do Setor de Ovinocultura da FCAV-UNESP, Jaboticabal e/ou de criatórios da região, e ninfas de A. cajennense provenientes da colônia de carrapatos, mantida em condições controladas de temperatura (28ºC), umidade relativa (85%) e fotoperíodo (12:12) em estufas no Laboratório de Imunopatologia da Unidade Universitária. Os ovinos sofrerão três infestações sucessivas a intervalos de 30 dias com 100 ninfas/animal/infestação, e os seguintes parâmetros biológicos das ninfas serão utilizados para avaliar possível aquisição de resistência pelos hospedeiros: peso e % de recuperação, períodos de ingurgitamento e de ecdise, % de ecdise. O soro dos animais será colhido antes de cada infestação, e utilizado em "Western blotting" e imunoistoquímica para pesquisa de anticorpos no extrato de ninfas e localização de sítios produtores de antígenos no carrapato, respectivamente, A lesão de fixação dos carrapatos será caracterizada a partir, de biópsias realizadas em vários tempos em cada Infestação (AU)

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