Morfologia de uma nova espécie de Copionodontinae (Teleostei, Siluriformes, Trichomycteridae)

• Processo: 06/05959-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Morfologia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Mario Cesar Cardoso de Pinna
• Beneficiário: Luciana Finotti Tosin
• Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Ictiologia Sistemática Zoologia (classificação) Morfologia animal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Copionodontinae | Loricarioidea | Oesteologia | Sistematica | Taxonomia | Trichomycteridade | Ictiologia

Resumo

Em julho de 2004, exemplares de um pequeno bagre foram descobertos no córrego Barrigudinha, afluente do Rio Paraguaçu, no município de Itaetê (BA). O padrão de colorido, a morfologia de seus dentes e o número de odontódios indicam que esta forma é uma nova espécie de Copionodon. Copionodontinae, subfamíia que compreende somente 4 espécies e dois gêneros Copiondon e Glaphyropoma, possui um conjunto de características intermediárias entre Trichomycteridae e outros bagres, mostrando-se interessante para a compreensão da evolução de Siluriformes. O objetivo do estudo é a delimitação específica da nova forma, e posteriormente descrever a morfologia externa e a osteologia desta. Os exemplares serão diafanizados, corados e dissecados permitindo a visualização de ossos e cartilagens para o estudo da osteologia. Ao final do estudo será elaborada uma chave de identificação utilizando dados de anatomia externa para as espécies de Copionodontinae e a posição filogenética da nova espécie na subfamília será discutida com base nos dados levantados. Esse estudo objetiva contribuir para um melhor conhecimento da diversidade e das relações na subfamília, que no momento é amplamente reconhecido como insuficiente. O Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), intituicão-sede do estudo, possui laboratórios bem estruturados para o estudo de anatomia, incluindo equipamento de radiografia digital e uma das maiores coleções de peixes de água doce do mundo. (AU)