Herança da resistência ao Lettuce mottle vírus em alface (Lactuca sativa L. )

• Processo: 01/08785-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2003
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Marcelo Agenor Pavan
• Beneficiário: Marcia de Moraes Echer
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Alface Vírus Herança genética
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alelismo | Alface | Heranca | Lmov | Resistencia | Virus

Resumo

A produção da alface é limitada por muitas doenças, a maioria de origem virótica. Pode-se considerar que apesar desta hortaliça ser infectada por diversos vírus, no Brasil, apenas o vírus do mosaico da alface (Lettuce mosaic virus, LMV), vírus do mosqueado da alface (Lettuce mottle virus, LMoV) e os Tospovirus chegam a causar danos econômicos que justifiquem a adoção de medidas de controle. A principal medida de controle para as viroses tem sido o uso da resistência genética. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo estudar o modo de herança bem como o alelismo entre diferentes fontes de resistência ao vírus do mosqueado da alface, a partir do cruzamento entre as cultivares tolerantes, Brasil-48 e Gorga e suscetíveis, Marisa e Tinto. Para tal serão utilizadas as populações parentais e as gerações F1 e F2. As progênies F3, provenientes de plantas da geração F2 assintomáticas, serão avaliadas para confirmar a herança da resistência. O teste de alelismo entre as cultivares resistentes Brasil-48 e Gorga serão feitos nas gerações F1 e F2 provenientes do cruzamento entre ambas. Todas as etapas serão realizadas em casa-de-vegetação. Após a inoculação utilizando extrato de folhas de plantas contendo o vírus, serão realizadas avaliações baseadas na presença e ausência de sintomas de mosaico, bem como a presença do vírus será testada pela recuperação em Chenopodium quinoa e microscopia eletrônica. (AU)