Histologia comparada de branquias, figado e sangue em peixes da especie prochilodus lineatus, expostos a aguas contaminadas.

• Processo: 08/51432-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese
• Pesquisador responsável: Flavio Henrique Caetano
• Beneficiário: Bruno Fiorelini Pereira
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Fígado Sangue Brânquias Prochilodus lineatus
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aguas Poluidas | Branquias | Figado | Prochilodus Lineatus | Sangue

Resumo

O lago azul, localizado na cidade de Rio Claro - SP - Brasil, local de atividades de lazer e esportivas, apresenta problemas de contaminação por sedimentos e esgoto que acabaram por comprometer a qualidade de sua água, fazendo com que a Prefeitura Municipal proibisse a pesca no local. Esta Prefeitura, juntamente com a SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado São Paulo), iniciou um estudo da água e sedimentos do lago, com o intuito de identificar os danos causados pelos poluentes na fauna do local. Um dos compostos mais despejados nas águas de rios, em geral, são os detergentes biodegradáveis, os quais ainda geram desconfiança, na população, quanto ao fato de serem ou não poluentes. Tendo em vista a crescente preocupação da população em geral sobre os efeitos de poluentes liberados na natureza e de sua ação sobre a fauna, este trabalho pretende verificar os efeitos da água do Lago Azul comparados com os efeitos da água com una diluição de detergentes biodegradáveis, em peixes da espécie Prochilodus lineatus. Tal análise será realizada com o estudo das alterações no número de células brancas do sangue destes animais e as modificações na estrutura histológica de suas brânquias e do fígado. Esta análise será realizada por meto de comparação com um grupo controle, tratado com água pura, retirada do poço artesiano da UNESP - Campus de Rio Claro. Os dados obtidos serão analisados com o auxílio de um microscópio Leica, dotado de câmera para captura de imagens. (AU)