Avaliacao hemodinamica sistemica apos tratamento cirurgico da hipertensao portal secundaria a esquistossomose mansonica forma hepatoesplencia - evolucao apos 2 e 5 anos.

• Processo: 07/51673-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Roberto de Cleva
• Beneficiário: Flávia Megumi Sasaya
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Hipertensão pulmonar
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Circulacao Hiperdinamica | Esquistossomose Mansonica | Hipertensao Pulmonar | Shunt Pulmonar

Resumo

Em trabalhos prévios realizados no Departamento de Gastroenterologia da FMUSP foi sugerido que hiperfluxo esplênico e a esplenomegalia contribuíssem para a circulação hiperdinâmica observada na parasitose, e após a retirada do baço e ligadura da circulação colateral realizada durante a DAPE, observou-se normalização das variáveis hemodinâmicas ao final do procedimento cirúrgico. Em contrapartida, a realização de anastomose esplenorenal distai manteria um shunt sistêmico e, ao menos do ponto de vista teórico, não deveria corrigir o estado hiperdinâmico sistêmico caso o hiperfluxo esplênico e a esplenomegalia contribuíssem para esta alteração. Entretanto, faltam evidências para demonstrar que tal alteração mantém-se ou não anos após o tratamento cirúrgico. Os objetivos do presente estudo são: a) avaliar as alterações hemodinâmicas sistêmicas determinadas pelo tratamento cirúrgico 2 e 5 anos após a realização do mesmo comparando duas técnicas cirúrgicas empregadas em nosso Serviço: a desconexão ázigo-portal com esplenectomia (DAPE) e anastomose esplenorenal distal (AERD); b) Avaliar através de ecocardiografia a presença de hipertensão ou shunt pulmonar. (AU)