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Desenvolvimento de cerâmicas piezoelétricas por associações PVDF colágeno:hidroxiapatita

Processo: 94/02734-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 11 de outubro de 1994
Data de Término da vigência: 10 de janeiro de 1996
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Pesquisador responsável:Ana Maria de Guzzi Plepis
Beneficiário:Ana Maria de Guzzi Plepis
Pesquisador Anfitrião: Dilip Kumar das Gupta
Instituição Sede: Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Wales, País de Gales  
Assunto(s):Biocerâmicas   Hidroxiapatita   Piezoeletricidade   Osteoindução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioceramica | Hidroxiapatita | Piezoeletricidade

Resumo

As biocerâmicas têm atualmente uma grande aplicação em medicina e odontologia, no reparo e reconstrução de partes doentes ou danificadas do corpo. São geralmente classificadas como: inertes (alumina e zircônia), reabsorvíveis (fosfato tricálcico), bioativas (vidros e cerâmicas vítreas), porosas (metais recobertos com hidroxiapatita para o crescimento de tecidos), a maioria desses materiais funciona apenas como suporte ou matriz para crescimento ósseo em processos que são, por sua própria característica, bastante lentos. Cerâmicas osteoindutoras são obtidas em poucos casos, pela associação de hidroxiapatita a indutores naturais de crescimento ósseo tais como a osteogenina, que é uma proteína natural de pouca disponibilidade. A idéia básica deste, projeto é o desenvolvimento de biocerâmicas osteogênicas baseadas em hidroxiapatita (suporte de crescimento ósseo) associada à colágeno (estimulador de crescimento celular, incluindo osteoblastos) e polímeros piezoelétricos (PVDF e seus copolímeros com trifluoretileno). Este trabalho se baseia no fato de que campos elétricos podem enviar sinais para o remodelamento e crescimento de tecidos vivos, como demonstrado para o crescimento de fibras nervosas quando em contato com um polímero piezoelétrico tal como o PVDF. A situação no osso pode ser bastante semelhante, já que os movimentos iônicos na matriz óssea mostraram gerar respostas que podem estar diretamente envolvidas com o sinal, biofeedback que controla a reparação e o remodelamento do osso. Como extensão desse trabalho serão também estudadas biocerâmicas como suporte para sistemas de liberação de drogas, usando o conceito de mudanças dimensionais no polímero induzidas por polímeros piezoelétricos, condutores ou espaçadores de carga, tendo o sinal elétrico como mecanismo iniciador para a liberação de drogas. (AU)

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