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Um estudo randomizado comparativo da eficácia da quimioterapia anti-neoplásica em transplante de medula óssea, tratado ou não, em linfomas não Hodgkin foliculares, recidivados, de risco pobre

Processo: 96/04352-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 19 de janeiro de 1997
Data de Término da vigência: 18 de janeiro de 1998
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Carmino Antonio de Souza
Beneficiário:Carmino Antonio de Souza
Pesquisador Anfitrião: Gino Santini
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Ospedale San Martino, Itália  
Assunto(s):Transplante de medula óssea   Linfoma não Hodgkin   Quimioterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Linfomas Nao Hodgkin | Quimioterapia Anti-Neoplasia | Transplante De Medula Ossea

Resumo

Os linfomas não Hodgkin (LNH) são atualmente a sexta causa de morte por câncer e também o sexto colocado na incidência global das neoplasias. A incidência deste grupo de doenças têm crescido 3 a 4% ao ano acima do crescimento populacional, em todo o mundo, mesmo antes do advento da AIDS. A causa deste fenômeno não está estabelecido. Certamente/ fatores ambientais devem estar associados mas, não é possível explicar toda a elevação a partir do reconhecimento destas exposições, Nos Estados Unidos, por exemplo, 50 mil novos casos de LNH ocorrem todos os anos e 23 mil pacientes morrem com estas doenças. Este grupo incluem mais de uma dezena de neoplasias do sistema linfóide. Cada uma representa uma expansão clonal de uma ou outra linhagem ou sub-linhagem de células, com histórias naturais distintas, mas, com mecanismos patogênicos que se intercalam. A complexidade deste grupo de doenças refletem a complexidade do próprio sistema imunológico. O conhecimento biológico dos linfomas humanos, têm contribuído profundamente para o conhecimento do próprio sistema linfóide e têm oferecido grandes oportunidades à investigação clínica e experimental em imunologia e biologia celular. Porém, apesar do conhecimento íntimo dos mecanismos envolvidos, dos fatores prognósticos, das novas classificações, da descrição de novas entidades etc., não houve uma melhoria proporcional nos benefícios aos pacientes. A expectativa de cura, há muitos anos, está em torno de 50%. Os modernos programas terapêuticos não elevaram os porcentuais de RC e de cura. As recidivas continuam sendo os maiores problemas a serem resolvidos. A inclusão dos transplantes de medula óssea, particularmente os autoplásticos, como resgate do tratamento com alias doses de quimioterapia, têm oferecido aos pacientes em recidivas ou com mau prognóstico, uma nova perspectiva de obtenção de cura. Além disso, estas modalidades poderão elevar este incômodo "plateau" na curabilidade destas doenças. O projeto ora desenvolvido visa estudar uma população portadora de linfomas não Hodgkin recidivados, com uma "randomização" que prevê três braços, utilizando apenas quimioterapia, TMO autoplástico após quimioterapia mielo-ablasiva e TMO autoplástico após quimioterapia mielo-ablasiva e medula previamente tratadas. O estudo prevê o monitoramento constante dos pacientes com a utilização de técnicas laboratoriais, histológicas da medula óssea e de diagnóstico por imagem de rotina, bem como técnicas moleculares (PCR). (AU)

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