Uma formulacao elasto-plastica de elementos finitos para analise de estabilidade de aberturas subterraneas.

• Processo: 95/09906-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 1996
• Data de Término da vigência: 31 de março de 1998
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Civil - Geotécnica
• Pesquisador responsável: Flávio Massayuki Kuwajima
• Beneficiário: Marcos dos Santos Girao
• Instituição Sede: Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ministério da Defesa (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
• Assunto(s): Método dos elementos finitos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aberturas Subterraneas | Carga De Ruptura | Elemento Elastico | Elemento Rigido Plastico | Elementos Finitos

Resumo

Devido às limitações das soluções analíticas utilizadas no estudo de estabilidade de aberturas subterrâneas, é proposto neste trabalho uma formulação de elementos finitos onde o meio a ser discretizado é considerado elasto-plástico, submetido a um estado plano de deformação, obedecendo o critério de ruptura de Mohr-Coulomb. Dois elementos finitos triangulares planos, compatíveis entre si, serão desenvolvidos. O primeiro elemento corresponderá à fase elástica e será baseado no funcional da energia potencial total complementar. O segundo elemento, que corresponderá à fase plástica, será baseado no funcional dos mínimos quadrados. Parâmetros de tensões serão as variáveis de campo e a interpolação será feita através de polinômios lineares. As incógnitas nodais serão os valores destes parâmetros em cada vértice do elemento. A formulação será aplicada na análise de estabilidade de aberturas subterrâneas (podendo ser incluído estabilidade de taludes, muro de arrimo e fundações) onde se espera obter soluções limitantes inferiores (soluções seguras) para a carga de ruptura. O candidato Marcos dos Santos Girão concluiu a graduação em Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica - IT A, em dezembro de 1995, onde fez uma Iniciação Científica (CNPq) e Trabalho de Graduação (GlRÃO, 1995) em deste projeto uma continuação natural. (AU)