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Liliana Rodrigues de Souza

CV Lattes


Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP)  (Instituição Sede da última proposta de pesquisa)
País de origem: Brasil

Minha carreira começou quando ingressei na Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP- SP em 1993, e durante a graduação fui selecionada para ser bolsista do programa PET- CAPES. Em 1997 fui aceita na Pós-graduação em Bioquímica da Faculdade de Medicina-USP-Ribeirão Preto, sendo bolsista da CAPES (Mestrado) e posteriormente da FAPESP (Doutorado). Durante meu Doutorado estudei a PKR (proteína quinase dependente de RNA), uma proteína com funções antiproliferativas e antitumorais, e seu envolvimento na transdução de sinal modulada por RNAs celulares. Em 2004 recebi um convite para trabalhar como Postdoctoral Fellow no Children's Cancer Institute-University of Texas-USA. Durante esse período estudei as causas e o desenvolvimento de leucemias, especificamente AML (Acute Myeloid Leukemia). Em 2007 fui convidada para trabalhar no Winship Cancer Institute (WCI) em Atlanta, Georgia. Naquele instituto trabalhei como post-doc até 2009 sendo resposável por dirigir e executar vários projetos de pesquisa com ênfase em implantação do Banco de Tecidos de amostras de pacientes sofrendo de diversos tipos de tumores, pesquisa translacional em marcadores de câncers, especialmente leucemias. Nesse período estudei diversas proteínas (AKT, mTor, GSK3, Ciclinas, b-catenina) que estão envolvidas no controle de mecanismos moleculares como apoptose, proliferação e diferenciação utilizando modelos humanos e murinos de diferenciação mielóide e neutrófilos. Neutrófilos são a nossa primeira linha de defesa contra infecções fúngicas e virais. No meu trabalho entitulado "G-CSF activation of AKT is not sufficient to prolong neutrophil survival", nós demonstramos que a ativação da AKT através da sinalização de G-CSF não é suficiente para prolongar a sobrevida dos neutrófilos. No mesmo trabalho comprovamos que embora a via de sinalização AKT/mTor seja importante possa impulsionar a diferenciação miolóide, proliferação e sobrevivência das células hematopoiéticas progenitoras, ele não é importante em suprimir apoptose em neutrófilos maduros. Desenvolvi vários modelos animais para estudo de células tronco hematopoiéticas (conditional knock-out, transplantes de medula óssea, etc ), e me tornei uma das poucas especialistas no mundo à trabalhar em células troncos tumorais de animais e humanos, desenvolvendo protocolos utilizando diversos tipos de anticorpos fluorescentes, citometria de fluxo, microscopia de fluorescência, para escanear e descobrir proteínas diferencialmente expressas em células de pacientes com leucemias. Graças a essa pesquisa fui promovida em 2009 à Pesquisadora Associada no mesmo instituto. Na minha mais recente publicação "Genistein Protects Hematopoietic Stem Cells against G-CSF-Induced DNA Damage", pudemos demonstrar que o tratamento crônico com G-CSF leva à expansão das células troncos hematopoiéticas, concomitantemente com o aparecimento de danos no DNA das células hematopoiéticas progenitoras, que apresentam um número elevado de quebras na dupla-fita do DNA bem como deleções cromossomais recorrentes. Uma vez que passamos a tratar esses animais com Genistein, uma droga derivada da soja, nós limitamos os danos ao DNA desses animais sem impedir os efeitos proliferativos do G-CSF. Esse trabalho teve repercussões imediatas para os pacientes que sofrem que MDS (síndrome mielodisplástica) e são tratados crônicamente com G-CSF. Nos ultimos 3 anos tenho me dedicado a pesquisa básica e aplicada voltada ao estudo e tratamento de câncers. Estou interessada em compreender os mecanismos moleculares envolvidos na proliferação, desenvolvimento, diferenciação e apoptose de células tronco hematopoiéticas, bem como alterações que possam levar ao surgimento de doenças mieloproliferativas e leucemias. Além disso, os resultados obtidos com genistein propiciaram a abertura de dois estudos clínicos para avaliação do uso da genistein em pacientes com leucemia mielóide crônica e displasia mielóide (Fonte: Currículo Lattes)

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