Marcelo Pedro de Arruda

Doutor em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da FFLCH da Universidade de São Paulo, em 2005. Bacharel em História pelo Departamento de História da FFLCH da Universidade de São Paulo-USP, em 1993. Licenciado em História pela Faculdade de Educação da USP, em 1996. Experiência na área de História, com ênfase em Teoria e Metodologia da História e Historiografia. Leciono as seguintes disciplinas: História Social, História Política, História Econômica. História Comparada das Relações Internacionais e História Diplomática. História Moderna e Contemporânea, História da América Latina Independente, História do Brasil: Colônia-Independente-República, História das Instituições, História das Práticas Culturas com ênfase na iconografia histórica. Introdução à História do Pensamento Filosófico e Científico. Ampla experiência com práticas de ensino [teoria, método e aplicação] voltadas aos docentes de História do 1o. e 2o. graus. Expertise nas relações Igreja-Estado no Brasil. Cf. as pesquisas - doutorado: "Triunfo Católico no Calendário Secular: N. S. Aparecida no Calendário Republicano [1930-1980]; mestrado: "Tecnicidade e Encantamento. Elementos Teológico-Políticos, Cerimônia, Rito e Celebração na Coroação da Imagem de N. S. Aparecida em 1904 e as Relações Igreja-Estado no início da República Velha". [Material em análise p/publicação em livro pela Editora da Unesp, 2013]. Em fase de redação a pesquisa: "A Escola Histórica Alemã, segundo Sérgio Buarque de Holanda: do Historismo de Leopold von Ranke à História Conceitual [Begrifsgeschchte] de Reinhart Koselleck - Teoria da História, Metodologia e Historiografia [séculos XIX-XX]". Este trabalho aborda questões concernentes aos problemas teórico-metodológicos no historismo alemão [Ranke, Koselleck et. al.], e questões historiográficas da História Moderno presentes na produção rankeana. Pesquisa de campo em curso: "Templo Pentecostal versus Sindicato - os embates por fiéis e/ou militantes. As condições de existência do trabalhador do setor de serviços na cidade de São Paulo, 2012-13. A flexibilidade neoliberal e o seu corolário: informalidade, precaridade, instabilidade e soluções mágicas". Trata-se de uma abordagem histórica, mas que assume perspectiva antropológica, já que se desenvolve a partir da experiência de campo. Partindo das condições de moradia e do cotidiano de uma comunidade 41 pessoas [40 homens: vigilante, segurança, faxineiro, porteiro, trabalhador informal, taxista, aposentado, motorista, funcionários públicos, etc.] que habitam uma hospedaria da rua Belém, no bairro do Belém, na zona leste da cidade de São Paulo. A constatação inicial é: a grande maioria dos trabalhadore[a]s do setor de serviços tem pouca adesão aos seus Sindicatos [agências de mediação racional], mas aflui, massivamente, aos Templos Pentecostais [agências de mediação com o plano invisível] à procura de solução dos seus problemas, principalmente os de ordem material. Nos Templos Pentecostais Evangélicos cujas matrizes são os EUA, homens e mulheres são submetidos à predicas que lhes internalizam que o seu sucesso ou fracasso concerne a si próprio[a], pois se o[a] devoto[a] for fiel ao Deus único, mediante dízimo, doação, sacrifício - todos de ordem material/financeira - um hora ele[a]s serão abençoados, terão os desejos do seus "corações" atendidos. São relações entre o fiel e Deus. Logo, no plano individual; não há soluções nos planos coletivo e consensual. Tudo gira para um despolitização das demandas mais prementes desses trabalhador[a]s, pois o seu sucesso material depende de uma ação favorável do Deus único Pentecostal estadunidense. Assim, a pesquisa recolhe mais de duas décadas de políticas neoliberais no plano das religiões pentecostais, e procura apreender o seu impacto e compreender o seu significado no meio urbano paulistano. Outras pesquisas em curso: "Tempo de Escombros [1946-1980]" e "Dicionário do Ethos. Domínios do Sagrado & Cultura Imaterial". (Fonte: Currículo Lattes)