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Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Professor livre-docente na área de "Teorias Linguísticas e Ensino de Língua Portuguesa", lotado no Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Doutor em "Scienze del Linguaggio" (Ciências da Linguagem) pela Università Ca' Foscari di Venezia, Itália. Obteve o título de Mestre em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Licenciou-se em Letras (português e italiano) pela Unesp/São José do Rio Preto. É autor de "Sintaxe Gerativa: uma introdução à Cartografia Sintática" (2021) e de "Gramática e formação de professores de língua portuguesa" (2025), ambos pela Editora da Unicamp, e coautor, com Mariana Perigrino, do livro "Gramática na ponta do lápis" (Editora Lexikon, 2024). É editor da revista "Cadernos de Estudos Linguísticos" (ISSN 2447-0686), sócio da ABRALIN e da International Association of Syntactic Cartographic Studies, de Macao, da qual é vice-presidente do conselho, e membro do GT de Teoria da Gramática da ANPOLL. Foi um dos coordenadores do PIBID de Língua Portuguesa na UNICAMP (2020-2021) e esteve na coordenação de Letras (Unicamp) de 2019 a 2023. Na extensão, oferece cursos pela Extecamp, a Escola de Extensão da Unicamp. Suas áreas de interesse em pesquisas são: Cartografia Sintática, Sintaxe Comparada (sobretudo das variedades do português), Gramática Gerativa, ensino de gramática, norma e epistemologia da Linguística. Um detalhamento das atividades de seu grupo de pesquisa (registrado no CNPq), o LaCaSa, encontra-se no link: https://is.gd/LaCaSaUnicamp. (Fonte: Currículo Lattes)
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Os advérbios (adv) têm sido em larga escala, na esteira de Pollock (1989), utilizados como diagnósticos da posição do verbo (V). Em Cartografia Sintática, abordagem que guiará a investigação, os advs, hierarquicamente ordenados (Cinque, 1999), têm sido usados para determinar não só a posição do V lexical e auxiliares como também a de outros constituintes sentenciais (Cinque, 1999; Laenzli…
A tradição pollockiana assume que os advérbios ocupam posições fixas na oração e que o verbo temático (V) e outros constituintes se deslocam pela sentença (Pollock, 1989). Assim, os advérbios são comumente utilizados como diagnósticos para a subida do V. O objetivo desta pesquisa, ao assumir o Programa Cartográfico, é estudar o movimento do V em duas variedades lusófonas: o português moça…
Esta pesquisa pretende estudar a posição do verbo (V), em suas diferentes formas, no latim coloquial, tomando como corpus seis cartas do soldado romano Claudius Terentianus do início do século II EC. A linguagem das cartas é caracteristicamente "vulgar" (Adams, 1977; Strassi, 2017), isto é, próxima da de variedades populares e essencialmente orais do latim, variedades estas que se acredit…
Uma das possíveis contribuições da Linguística Educacional ao ensino de gramática é o oferecimento de instrumentos diagnósticos que, com as devidas adaptações didáticas, podem colaborar na resolução de questões e problemas tratados na análise linguística escolar (Tescari Neto, 2024). O presente projeto tem dois objetivos principais inter-relacionados. O primeiro deles é o de mapear - junt…
Em Sintaxe Gerativa, uma importante linha de investigação assume que os advérbios sejam especificadores de categorias funcionais rigidamente ordenadas na estrutura da sentença (Laenzlinger, 1996; Alexiadou, 1997; Cinque, 1999; dentre outros). Para essa linha de análise, assume-se, na esteira de Pollock (1989), que o verbo (V) e seus argumentos se movem por sobre os advérbios, sendo esses …
O estudo dos constituintes adverbiais continua a ser o palco para o desenvolvimento de produtivas pesquisas no âmbito da sintaxe e semântica das línguas naturais. Em Sintaxe Gerativa, os estudiosos assumem, sobretudo na esteira de Pollock (1989), que os sintagmas adverbiais ocupam posições rígidas na estrutura da sentença, reservando ao verbo e seus argumentos a possibilidade de se desloc…
Embora a focalização adverbial tenha sido objeto de estudo em Sintaxe Gerativa (pelo menos) desde Chomky, 1971 (cf. Bayer, 1990, 1996; Longobardi, 1992; Zubizarreta, 1998, Kayne 1998; Krifka, 2007; Ambar, 2008; Shu, 2011; Munaro 2012), nenhuma das propostas anteriormente citadas propôs-se a estabelecer a posição que advérbios focalizadores semanticamente distintos (p.ex., só e até) ocupa…