Lílian Campesato Custódio da Silva

Lílian Campesato (nascida em Três Lagoas, 1981) é uma artista e pesquisadora brasileira. Sua prática combina trabalho reflexivo e ações inventivas envolvendo som, escuta, arte e performance. Doutora pela Universidade de São Paulo, atua principalmente nas seguintes áreas: estudos do som, música experimental, artes sonoras e feminismos. Tem se apresentado como artista sonora e performer em festivais e mostras no Brasil e exterior, como em Portugal, Espanha, Reino Unido, França, Alemanha, Dinamarca, Colômbia, Argentina e México. Em 2022 foi indicada para o prêmio britânico The Oram Awards, como um reconhecimento internacional de sua produção artística. Seus textos discutem ruído, experimentalismo e discursos contra hegemônicos e estão publicados em diferentes periódicos no Brasil e exterior e também em livros editados. Foi uma das criadoras da rede Sonora: músicas e feminismos, um coletivo que desde 2015 tem promovido diversas ações e se dedicado à discussão e ampliação de expressões feministas na música e nas artes, com foco especial nos contextos brasileiro e latino-americanos. Desde 2017 desenvolve o projeto Microfonias: Invenção e Compartilhamento de Escuta em parceria com a compositora e pesquisadora Valéria Bonafé. É pesquisadora associada ao NuSom - Núcleo de Pesquisas em Sonologia da USP desde 2012 e, atualmente é pesquisadora do projeto InerSCity: Enabling the Future Internet for Smart Cities, com a ação (des)habitar escutas, que pretende produzir interfaces artísticas a partir da coleta de registros em áudio do território da Luz, no centro de São Paulo. Atualmente, ela foi agraciada com uma Bolsa Pós-Doutoral Marie-Sklodowska-Curie a ser desenvolvida na Universidade de Copenhague a partir de 2025. (Fonte: Currículo Lattes)