Gabriela Machado Freire Tournillon Alcofra

Gabriela Alcofra é artista e pesquisadora, mãe, intérprete e professora. Doutora e Mestra em Artes da Cena pela UNICAMP e bacharel em Dança pela Faculdade Angel Vianna, especialista em Psicomotricidade e Psicomotricidade no Transtorno do Espectro Autista. Seu último trabalho solo autoral, Daquilo que Cabe (2024), explora questões sobre a vulnerabilidade e a maternidade, integrando palavra e corpo em cena. Integra o corpo docente do Mestrado Profissional em Artes da Cena na Escola Superior de Artes Célia Helena, onde também é professora de Estudos e Práticas Corporais na graduação em Teatro. Na mesma instituição, coordenou quatro pós-graduações, Aperfeiçoamento em Arte Educação Ensino Étnico-Racial; Aperfeiçoamento em Arte Educação e Direitos Humanos, Aperfeiçoamento em Arte Educação, Projetos e Inovação, Aperfeiçoamento em Arte Educação, Ensino Híbrido e Tecnologias, fez parte do grupo de gestão, foi coordenadora de pesquisa e extensão e do programa internacional e foi editora assistente da Revista Olhares. Foi professora dos cursos de graduação em Dança na Universidade Anhembi Morumbi, de 2019 a 2021, tendo ministrado aulas também na graduação em Teatro e Educação Física em 2020. Nesta universidade ministrou aulas de Educação Somática, Dramaturgia, Estágio, Montagem, Preparação do Corpo Cênico, Educação Inclusiva, Atividades de Dança, Técnicas de Dança (Balé Clássico), Técnicas de Dança (Dança Moderna), Técnicas de Dança (Dança Contemporânea I e II), Dança para Comunidades Especiais, Improvisação, Estudos do Movimento (Sistema Laban-Bartenieff). Desde 2005, desenvolve uma pesquisa sobre a relação entre corpo e palavra na cena e na criação, tendo ministrado oficinas como: Dança e Poesia, Dança e Escritas, Dramaturgias do Corpo e Escritas que vem do Corpo, em espaços diversos no Rio de Janeiro, Campinas, São Paulo e online. Como criadora, concebeu os espetáculos: Boi, Dança sobre Nada, Movimento sem Face, Saudade de quando a carne era corpo, Sede, Daquilo que cabe - todos com ênfase em questões de gênero, se aprofundando sobre maternidade e feminismos, e adentrando na zona fronteiriça da dança-teatro. Como diretora dirigiu a Cia A Blau quer Falar com Aurora, e a Companhia Zin, com Bá. Fez a direção de movimento do espetáculo Linhas, também da Cia Zin. Como intérprete-criadora participou da Pulsar Companhia de Dança e integra a Companhia Diogo Granato. Como atriz, participou da Companhia Zin e da Fatal Companhia de Teatro. Junto com o coreógrafo escocês Billy Cowie, venceu o prêmio Big Dance Shorts, codirigindo o vídeodança "Tango Brasileiro" que circulou por diversos países da Europa em festivais de vídeodanças.Publicou o livro de poesias "Partituras de um movimento impermanente" pela Editora Multifoco em 2008 e escreve textos e poemas relacionando suas pesquisas do corpo com a poesia (Fonte: Currículo Lattes)