Professor Adjunto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFU. Líder do Grupo de Pesquisa de Filosofia Patrística, Medieval Latina e em Árabe da PUC-SP (Certificado CNPq). Membro da Société Internationale pour l'Étude de la Philosophie Médiévale (SIEPM). Membro da Associação Brasileira de Estudos Patrísticos (ABEPatri). Membro do Grupo de Pesquisa CIEME - Centro de Estudos Medievais (Certificado CNPq). Membro do Núcleo de sustentação do GT da Anpof "Agostinho de Hipona" e do GT "História da Filosofia Medieval e a Recepção da Filosofia Antiga". Professor da PUC-SP entre 2018 e 2024. Professor da Faculdade de São Bento-SP entre 2022 e 2024. Professor Substituto de Filosofia na UFSCar em 2017. Professor Adjunto de Filosofia na Universidade Federal de Lavras (UFLA) entre 2011 e 2016. Autor dos livros: "Como ler Santo Agostinho: terapia da alma e felicidade" (Ed. Paulus); "Filosofia política em Agostinho: estudos sobre A cidade de Deus" (Edições 70); Tradutor de "A cidade de Deus" (Paulus Editora). No momento, minha pesquisa se concentra na investigação de fundações teológicas do homem, do antropologismo, do sujeito e da subjetividade. (Fonte: Currículo Lattes)
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Em A cidade de Deus, Agostinho apresenta uma concepção de política ambivalente, pois a política adquire positividade ou negatividade conforme a identidade ou contradição de uma civitas ou res publica consigo mesma. Mais precisamente, a cidade celeste, que guarda dois modos de existência, um na história, outro na eternidade, conquista progressivamente identidade na medida em que na históri…
A definição de "povo" de Agostinho, n'A cidade de Deus, é resultado de uma longa argumentação contra Cícero. A controvérsia com o cônsul romano ocorre pela análise dos limites de uma definição de populus que o considere a união de muitos homens associados por um consentimento jurídico, pois assim Cícero o compreende em Da república. A análise, dessa forma, se detém em torno de uma virtude…
O objetivo deste trabalho é examinar a noção agostiniana de civitas presente no livro XIX d'A cidade de Deus. Para tanto, em um primeiro momento, apresentaremos como pano de fundo uma distinção política entre a busca pela eternidade e pela imortalidade. Com efeito, parece ser uma inovação de Agostinho a consideração da eternidade, e não da imortalidade, como finalidade da civitas. Assim, …
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