Amaro Gomes Barreto Júnior

Obtive graduação em Engenharia Química pela Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2000. Em 2005, me tornei D.Sc. em Engenharia Química pelo Programa de Engenharia Química da Coppe (UFRJ). Desde 2007, sou professor efetivo da Escola de Química da UFRJ. Minhas linhas de pesquisa são relativas às áreas de adsorção e cristalização, com foco na descrição físico-química dos fenômenos pertinentes e aplicação destes na previsão do comportamento de processos. Tenho me dedicado à integração entre escalas de comprimento e tempo, buscando gerar modelos matemáticos que auxiliem a tomada de decisão durante a condução de processos. Em adsorção, tenho trabalhado em purificação de diversos componentes de interesse industrial. No segmento farmacêutico, tenho trabalhado com purificação de APIs e biofármacos. No segmento de produção de gás natural, tenho trabalhado com a desidratação de gás natural produzido com altos teores de dióxido de carbono. Sob o ponto de vista de fundamentos, em ambos os segmentos, tenho trabalhado com a aplicação da teoria do funcional da densidade para sistemas clássicos, visando a representação detalhada de fluidos em confinamento. Sob o ponto de vista de engenharia, tenho me dedicado ao uso das propriedades calculadas para selecionar modelos termodinâmicos simplificados, que podem ser acoplados a modelos matemáticos, que representem o comportamento dinâmico de processos de adsorção. Em relação aos sistemas experimentais de interesse, tenho trabalhado com unidades contínuas de separação cromatográfica do tipo Simulated Moving Bed (SMB) para a separação de enantiômeros (praziquantel) e biomoléculas (peptídeos e proteínas) e com unidades de adsorção moduladas por temperatura, como um Temperature Swing Adsorption (TSA). Em cristalização, tenho trabalhado na elaboração de políticas de operação tanto para especificar propriedades finais de produtos sólidos, como também para evitar a formação de depositados indesejáveis. O primeiro caso está relacionado à geração de IFAs que apresentam requerimentos relativos a tamanho e forma de partículas, além do tipo de polimorfo, que são característicos de aplicações farmacêuticas. O segundo caso está relacionado à verificação da garantia de escoamento, com aplicação na formação de hidratos de gás natural e incrustações inorgânicas. Sob o ponto de vista de engenharia, tenho trabalhado na elaboração de modelos baseados em balanços populacionais para previsão da evolução temporal de distribuição de tamanho de partículas em sistemas do tipo tanque agitado, tubulações e trocadores de calor. Nos últimos 4 anos, venho desenvolvendo projetos de pesquisa nas áreas mencionadas em parceria com Farmanguinhos, ReceptaBio, Petrobras e Shell. (Fonte: Currículo Lattes)