Pedro Augusto Dantas de Moraes

Sou médico pela Universidade de São Paulo, em Pinheiros, SP. Durante os 6 anos de minha formação, mantive bom desempenho acadêmico. Além disso, sempre me envolvi com pesquisa. Desenvolvi em meu primeiro ano de faculdade pesquisa científica em camundongos, estudando a expressão Gênica do PGC-1 em um modelo experimental de tolerância ao lipopolissacarídeo (LPS). Tínhamos como objetivo avaliar a fisiopatologia de respostas inflamatórias sistêmicas em infecções comuns da prática clínica, no caso, a peritonite causando sepse. Ao fim do experimento, me candidatei a uma vaga de estudos no grupo de capacitação para a escrita científica, permanecendo 1 ano (2016-2017) estudando modelos experimentais de sepse "hiperaguda", ou seja, com rápida evolução da etapa hiper inflamatória e hiperdinâmica, como podemos ver no casos de meningococcemia em crianças. Encerrada a capacitação, me candidatei a 3 vagas de pesquisa e a alguns projetos acadêmicos complementares. Inicialmente de 2017 a 2019, trabalhei na inclusão da fibrilação atrial ao escore de pontos de romhilt-estes como critério para diagnóstico de sobrecarga ventricular esquerda sob orientação do Prof. Dr. Carlos Alberto Pastore e do Prof. Dr. Nelson Samesima. Sabe-se que grande parte dos pacientes com sobrecarga ventricular esquerda apresentam fibrilação atrial, porém, esta ainda não era incluída nos critérios de classificação, sendo o estudo delineado para avaliar a importância estatística dessa inclusão. Ao final do estudo, concluímos que ela tem importância, esperando apenas no momento atual que consigamos um número maior de pacientes; Outro projeto foi o estudo esfincteroplastias sob orientação do Dr. Rodrigo Ambar Pinto. Muitos pacientes, sobretudo mulheres multíparas acabam desenvolvendo incontinência fecal, como resultado de comprometimento do períneo e instabilidade de estruturas pélvicas, Algumas necessitam de esfincteroplastia, que é a necessidade de abordagem cirúrgica de esfíncter anal. O objetivo era avaliar a qualidade de vida pós cirurgia, por meio de questionários. Concluímos que em curto e médio prazo há melhora significativa da qualidade de vida. Minha última e mais atual pesquisa foi o estudo de atresia de vias biliares sob orientação da Dra. Ana Cristina Aoun Tannuri. Muitos de nossos pacientes, devido à progressão de estado cirrótico com comprometimento imunológico, acabam desenvolvendo infecções como peritonite bacteriana espontânea e colangites. Desenvolvi um modelo experimental em ratos jovens submetidos a ligadura de ducto biliar comum e a punção com interleucinas, histopatologia e escore clínico. Como resultado, vimos que era um modelo exequível e que possuía potencial para o estudo da simultaneidade das patologias. Este último trabalho foi reconhecido com 2 prêmios acadêmicos (Oswaldo Cruz e Fundação Faculdade de Medicina) e publicado (1ªautoria). Dentre outras atividades, participei do projeto Saúde Sexual e Reprodutiva de Adolescentes (Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP e IFMSA), em que abordamos saúde pública em comunidades Organizei o projeto Jovem Doutor sob orientação do Professor Dr. Chao Lung Wen, em que discutimos atenção primária com estudantes de escola pública de Santos, utilizando a telemedicina como ferramenta de ensino. Fui vice-presidente e presidente da Liga de Cirurgia Coloproctológica. Fui diretor de ligas e representante discente. Como última atividade, fui monitor da disciplina de discussão integrada de casos (DIC), orientado alunos de anos anteriores sobre temas da medicina a partir de casos clínicos ilustrativos. Fiz 2 anos de internato, envolvendo 27 estágios, em que realizava atendimento de emergência, ambulatorial, atividades de enfermagem, documentação, ambulatórios, primeiros socorros, instrumentação cirúrgica, procedimentos médicos específicos sob supervisão. Desenvolvi trabalhos no hospital universitário da USP em pandemia de COVID-19, atendendo casos de urgência e emergência (Fonte: Currículo Lattes)