Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos, com estágio em pesquisa na University of Victoria (UVic), Canadá, e financiamento CAPES e FAPESP durante o mestrado. Atualmente é doutoranda em dupla titulação (co-tutela) pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na UFSCar e pelo programa de Social Dimensions of Health pela universidade canadense University of Victoria. Durante o doutorado foi financiada pela FAPESP e atualmente recebe auxílio da CAPES. Luiza estuda a temática do comportamento suicida nas adolescências desde 2019, quando ingressou na pesquisa como bolsista FAPESP de iniciação científica, e atualmente conta com 12 artigos publicados na área de saúde mental da criança e adolescente. No doutorado, utiliza-se da pedagogia crítica de Paulo Freire e de metodologia baseada em artes e em teatro aplicado para elevar experiências de adolescentes com o sistema de saúde mental e prevenção de suicídio, e repensar o modo como a nossa sociedade responde ao suicídio. Membro do Núcleo de Estudos, Ensino e Pesquisa em Assistência Primária à Saúde Escolar - PROASE, do Grupo de Pesquisa Saúde e Família da UFSCar, e do Critical Suicide Studies International Network. (Fonte: Currículo Lattes)
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O comportamento suicida é um fenômeno complexo que atrai a atenção de filósofos, teólogos, profissionais da saúde, sociólogos e artistas há séculos. Quando falamos de adolescência e juventude, o suicídio é a segunda causa de morte no mundo entre jovens de 10 a 24 anos, e no Brasil, considerando a mesma faixa etária, é a quarta causa. Há uma crescente onda, chamada de estudos críticos do s…
A compreensão da adolescência deve ultrapassar concepções universalizantes e cristalizadas, considerando que depende do momento histórico, da cultura e da história de vida dos sujeitos. No adolescer ocidental atual, um fenômeno que tem se mostrado recorrente e recebido crescente atenção é o da autolesão não suicida (ALNS). A ALNS pode ser definida como lesão deliberada que resulta na dest…
A compreensão da adolescência deve ultrapassar concepções universalizantes e cristalizadas, considerando que depende do momento histórico, da cultura e da história de vida dos sujeitos. No adolescer ocidental atual, um fenômeno que tem se mostrado recorrente e recebido crescente atenção é o da automutilação. A automutilação pode ser definida como lesão deliberada que resulta na destruição…
As práticas de prevenção do comportamento suicida na adolescência devem ser contextualizadas, construídas junto aos adolescentes e seus familiares e valorizar os conhecimentos e as potências das comunidades e daqueles que têm suas próprias experiências com esses comportamentos. Diante do entendimento de que não existe uma forma simples e única de prevenir esses comportamentos e da importâ…
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