Ana Paula Moreli Tauhyl

Possui bacharelado e licenciatura em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP (2008) e pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2009), respectivamente. Durante a licenciatura, realizou estágio junto ao setor educativo do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, como parte da disciplina ?Metodologia do Ensino de História?, aplicando as atividades desenvolvidas durante o estágio na EMEF Desembargador Amorim Lima, localizada no Butantã, em 2009. É mestre em Arqueologia pelo Programa de Pós-Graduação do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Sua dissertação versa sobre as possibilidades educativas do uso das cidades gregas antigas para uma reflexão sobre o mundo material e sobre a própria cidade onde os alunos residem, por meio de diversas linguagens, como a utilização de videodocumentários, mapas, plantas, fotografias, desenhos de reconstituição, maquetes e objetos arqueológicos e contemporâneos. Com base em seu projeto de pesquisa, tem oferecido oficinas para professores desde 2011 no MAE/USP, em parceria com o Setor Educativo desta instituição e com o LABECA MAE/USP (Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga), laboratório do qual é membro. Em 2013, desenvolveu um projeto inserido no Programa de Pesquisa nos Acervos da USP com o Labeca, que tinha como objetivo a catalogação (seleção, tratamento, renomeação de acordo com as normas vigentes do Labeca, e inserção no meta-banco de dados, chamado ?Nausitoo) de uma série de fotografias do laboratório produzidas por alguns de seus pesquisadores nos anos de 2011 e 2012. No que concerne às atividades em História, vem se mantendo atualizada, principalmente em relação a métodos de arquivística, ao emprego de História Oral e ao uso de tecnologias em Humanidades. Desde 2014 tem trabalhado no âmbito da Arqueologia Forense, com investigação preliminar e ante mortem nas atividades do Grupo de Trabalho criado pela SDH/CEMDP com a finalidade de proceder à análise de restos mortais oriundos do Cemitério de Perus, São Paulo - SP, com vistas à identificação de mortos e desaparecidos políticos assim reconhecidos pela Lei 9.140/95. Em 2015, participou do Field School ?Transitional Justice in Practice?, organizado pela Equipe Peruana de Antropologia Forense, no Peru, onde pôde conhecer as atividades de investigação preliminar e ante mortem realizadas pela equipe nesse país, além de participar das entrevistas feitas com os familiares das vítimas do conflito armado peruano. Vem participando, também a partir de 2015, dos congressos da Associação Latinoamericana de Antropologia Forense (ALAF), onde frequentou as oficinas oferecidas sobre investigação preliminar, abordagem a familiares e genética forense. Em 2016 atuou como coordenadora da curadoria de remanescentes ósseos humanos etapa limpeza neste mesmo Grupo de Trabalho Perus até 2017, quando passou a coordenar a etapa antemortem no mesmo projeto. Concluiu, em 2018, a especialização em em Antropologia Forense e Direitos Humanos, pela UNIFESP. Desde novembro de 2018, compõe a Equipe de Identificação de Mortos e Desaparecidos Políticos (EIMDP), instituída pela Portaria nº 99, de 6 de junho de 2017, que tem como finalidade apoiar os trabalhos desenvolvidos pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). Atualmente é arqueóloga do IPHAN, Superintendência de São Paulo e ministra a disciplina Patrimônio Arqueológico, pesquisa, gestão e licenciamento ambiental na pós-graduação em Patrimônio Cultural e Memória do Centro Universitário Belas Artes (SP). Tem experiência na área de Arqueologia, com ênfase em Arqueologia, Educação em Museus e Direitos Humanos, atuando principalmente nos seguintes temas: Arqueologia Pública, Arqueologia Forense, Patrimônio, Museu, Educação. (Fonte: Currículo Lattes)