Graduando em Geografia (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Realizou Iniciação Científica pela FAPESP (Processo 2022/05174-6) com a pesquisa "A Guerrilha do Araguaia: resistência camponesa, defesa da autonomia e continuidade dos conflitos fundiários no Pará, Maranhão e Tocantins" e pelo CNPq (Processo 124021/2023-9) com a pesquisa "A Guerrilha do Araguaia para além da Comissão da Verdade: persistência da tensão com o avanço do agronegócio no Pará, Maranhão e Tocantins". Atualmente, realiza Iniciação Científica pela FAPESP (Processo 2024/07251-3) com a pesquisa "O sindicalismo rural como influência da Guerrilha do Araguaia: o campesinato frente ao agronegócio na divisa Pará-Maranhão-Tocantins". Desenvolve pesquisas na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária. (Fonte: Currículo Lattes)
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A repressão à Guerrilha do Araguaia é um ponto de inflexão na divisa Pará-Maranhão-Tocantins. Após as prisões arbitrárias e os assassinatos durante a ditadura, camponeses, que conviveram com os comunistas, articularam-se a partir de muitas ideias defendidas pelos jovens clandestinos, com a centralidade da reforma agrária, para lutar contra a concentração fundiária e a desigual distribuiçã…
Sudeste do Pará, Oeste do Maranhão e Bico do Papagaio Tocantinense são espaços de uma verdadeira guerra, que encontra suas origens no final da década de 1960 e início da década de 1970. Incentivados pelos militares, milhares de posseiros migraram do interior nordestino para uma terra que, segundo a esfera federal, seria "sem homens". Entretanto, ocorreu apenas a transposição da tensão, de…
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