Nádia Recioli de Souza

Profissional multidisciplinar que dedica seu trabalho, pesquisa e militância a práticas de promoção de autonomia para a construção do Bem Viver. Atua na atenção à saúde sexual e reprodutiva, com principal interesse investigativo na questão da repressão patriarcal à sexualidade materna. É doula e militante pelo direito ao parto respeitado desde 2013 e, entre 2019 e 2022 se formou e trabalhou como parteira primária sob observação na Casa de Partos Luna Maya, em San Cristóbal de Las Casas, Chiapas/MX. Graduada em Artes Cênicas (UNICAMP, 2008), é cofundadora do Grupo do Trecho, coletivo de arte ativista que desenvolve atualmente a série Ponto Cego, um complexo de trabalhos destinados à denúncia do Terrorismo de Estado que embasa o Sistema Penitenciário, sobretudo do Estado de São Paulo. Em 2011 formou-se permacultora e, entre 2012 e 2014 viveu e trabalhou junto ao povo Kaiowá da aldeia Panambizinho (Dourados-MS), como indigenista e educadora ambiental no projeto Ywy Akandiré, mediando processos de fortalecimento cultural e promoção da soberania alimentar através da agricultura sintrópica, permacultura e arte, pelo Conselho Indigenista Missionário. Em 2015 foi artista educadora do Programa de Iniciação Artística da SMC de São Paulo. Em 2016 atuou como Formadora em História e Cultura Indígena para professores da rede municipal de ensino, pelo Núcleo de Educação para as Relações Étnico Raciais da SME de São Paulo. Entre 2015 e 2018 foi coordenadora e educadora do coletivo PermaSampa, que promove formação e articula ações em permacultura na cidade de São Paulo. No mesmo período se organizava politicamente junto à Rede Permacultural das Periferias de São Paulo. Em 2019 trabalhou como consultora em permacultura e educação ambiental pelo Instituto de Socieconomia Solidária no projeto Casa Saudável, implementando quintais agroecológicos e sistemas de captação de água da chuva em comunidades quilombolas de Itapecuru-Mirim, Maranhão. (Fonte: Currículo Lattes)