Alex de Souza e Silva Delouya

Graduado em Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), curso finalizado em 2023 com a obtenção dos diplomas de Bacharelado e Licenciatura. Foi bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq (PIBIC) e, posteriormente, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), com o Projeto "Uma etnografia dos ATLs 2022 e 2023, e a relação entre o movimento indígena e as lutas anticapitalistas", orientado por Renato Sztutman. Posteriormente, ingressou no IIEP - Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas, instituição voltada para a salvaguarda e difusão de arquivos relacionados ao movimento operário brasileiro e para a busca por responsabilização das empresas que violaram direitos humanos em cumplicidade com a ditadura militar (1964-1985). No IIEP, foi responsável pela coordenação das áreas de Comunicação e de Publicações, tendo participado ativamente, sob o comando Olívia Gurjão e Sebastião Neto, na revisão do livro "Trabalhadores e Ditadura Empresarial-Militar", de Murilo Leal, coordenador da Comissão Municipal da Verdade de Osasco e professor de história da UNIFESP. No centro de memória, também teve participação nas áreas de elaboração de projetos, documentação arquivística e produção de eventos para a comunidade de militantes da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo. Na parte de comunicação, foi gestor das redes sociais do IIEP, sendo responsável pela redação dos textos, produção de imagens e divulgação, junto com Miguel Breyton, responsável pela área audiovisual. Sob coordenação de Sebastião Neto, ambos trabalharam na série "Testemunhos" dentro do Projeto Memória da Oposição Sindical Metalúrgica de SP (OSM-SP), que realizou entrevistas com mais de 80 militantes dos movimentos populares, dos quais mais de 50 estão disponíveis online. Dentre as publicações realizadas no período estão dois livros da Coleção Continente Trabalho (tendo participação destacada no n.3, o livro de Murilo Leal) e o boletim "Periscópio: Empresas e Patrões Cúmplices da Ditadura", periódico dedicado às notícias do tema da Justiça de Transição e da Responsabilização de Empresas que colaboraram com o regime ditatorial. O Periscópio contemplou ainda a realização de entrevistas com os pesquisadores, igualmente disponibilizadas online. Ainda no IIEP, participou da organização e realização de eventos ligados à busca por reparação, como o Seminário "A Justiça de Transição no Brasil e a Luta por Reparação" na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde foi lançado o Fórum por Verdade, Justiça e Reparação, entidade para reunir pesquisadores, juristas e movimentos sociais a fim de esclarecer os crimes empresariais na ditadura e buscar compensações aos vitimados e à sociedade. Desde 2024 participa de dois grupos de estudo vinculados à Universidade de São Paulo, o GMARX - Grupo de Estudos de História e Economia Política, coordenado pelo professor Lincoln Secco, do Departamento de História da USP, e o Grupo de Pensamento e Política no Brasil, vinculado ao CENEDIC - Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania, coordenado por Ruy Braga e André Singer, dos Departamentos de Sociologia e Ciência Política, respectivamente. Em 2025, teve texto publicado no portal "A Terra É Redonda" sobre os discursos das lideranças sionistas dos anos 30 e 40 relativos à transferência forçada de palestinos. Atualmente, participa do processo seletivo para o curso de Mestrado no Programa de Pós-Graduação do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo. Possui experiência nas áreas de Ciência Política, Antropologia, História e Comunicação. Principais interesses: movimentos de trabalhadores; Marx e marxismo; Política Brasileira; Política Internacional; Palestina. (Fonte: Currículo Lattes)