Marcos Ferreira Sampaio

O contato com os artistas da Escola de Arte Brasil: me permitiu conhecer e viver a dinâmica da criação contemporânea desde jovem. As experiências no ensino artístico (no meio escolar e não escolar) me ajudaram a medir os mecanismos da criação artística e sua importância na construção de cada individuo. Os estudos doutorais baseados na exploração da criação coletiva e da colaboração artística, me permitiram conhecer não somente a arte contemporânea francesa, mas também, particularmente, o escritor Michel Butor e o fotógrafo André Villers, e compartilhar com eles a efervescência artística dos anos 80. Hoje, vivendo entre o Brasil e a França, o meu trabalho artístico pulsa entre imagens intimistas (cadernos de viagem, desenhos à lapis, aquarelas, fotografias de paisagem...) e obras feitas em colaboração (esculturas, pinturas, afrescos, performances...) com outros artistas de linguagens variadas (teatro, dansa, audiovisual, literatura, musica...). Criações que podem tomar a forma de um objeto, de uma exposição, de uma manifestação artística ou de um processo cultural que concerne todo um grupo social. O contemporâneo é o núcleo e a relação entre as diversas contribuições criativas é a dinâmica. (Fonte: Currículo Lattes)