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Estudo de proteínas obtidas de hemolinfa de Lonomia obliqua com potencial ação antiviral

Processo: 06/02108-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2006
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Ronaldo Zucatelli Mendonca
Beneficiário:Ronaldo Zucatelli Mendonca
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Virologia  Viroses  Hemolinfa  Antivirais  Insetos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antiviral | Cultivo De Celulas | Hemolinfa | Lonomia Obliqua | Peptidios Bioativos | Virus | Virologia

Resumo

O controle de viroses humanas, em especial as induzidas pelo vírus da Influenza, é de alto interesse na área de saúde pública e animal. No entanto, poucos agentes são disponíveis para o controle destas enfermidades. Por este motivo, a identificação de agentes com ação antiviral é de suma importância. Recentemente, (Petricevich VL and Mendonça RZ) temos demonstrado a presença de proteínas com potencial efeito antiviral contra o vírus do sarampo no veneno de cascavel (Crotalus durissus terrificus). Além disso, temos observado também (FAPESP 01/09040-8/) a provável existência existência de uma proteína com ação antiviral na hemolinfa de Lonomia obliqua.Vários estudos tem sido realizados demonstrando a presença de substâncias farmacologicamente ativas na hemolinfa com efeitos enzimáticos (Shiotsuki et al 2000;Yamamoto et al 1999; Guerrero et al, 1999; Jiang et al, 1999; Rosenfeld and Vanderberg, 1998; Hamdaoui et al 1998), hormonais ( Huberman et al 2000; Lin et al 1998; Kurata, et al, 1994; Jones, et al, 1993), com ação imune, antibactericida e antifungica (Zhu et al 2000; Lowenberger et al 1999; Lambert et al 1999; Gross et al 1998; Johns et al 1998; Lans-Mendoza, et al, 1996) e anticongelamento (Peters, et al, 1993). A despeito disso poucos trabalhos tem sido realizados demonstrando o efeito da hemolinfa em cultivos celulares. Os primeiros trabalhos demonstrando efeitos no crescimento celular e tempo de sobrevivência celular foram realizados na decada de 50 e 60 ( Wyatt, 1956; Grace, 1958; 1962 e 1967). No entanto, após estes trabalhos pioneiros muito pouco foi realizado neste sentido; inclusive o uso da hemolinfa em cultivos de células de inseto foi substituído por soro fetal bovino. Apenas muito recentemente alguns trabalhos tem surgido demonstrando o efeito positivo da hemolinfa na promoção de crescimento viral (Rhee and Park, 2000; Rhee et al 1999, Kanaya and Kobayashi 2000, Maranga et al, 2003) e produção de proteínas recombinantes (Woo et al 1997, Mendonça 2006). Kanaya and Kobayashi (2000), isolaram e caracterizaram uma proteina presente na hemolinfa do bicho da seda capaz de aumentar o título viral em aproximadamente 10.000. No entanto, poucos estudos tem sido realizados buscando isolar e caracterizar os fatores envolvidos nestes efeitos (Nussbaumer, et al 2000; Shishikura, et al, 1997 e 1996; Moon et al 1995; Ochanda, 1992). A despeito desta variedade de atividades observadas na hemolinfa, poucos trabalhos tem sido realizados buscando identificar proteínas com ação antiviral em hemolinfa de insetos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GRECO, KATIA N.; MENDONCA, RITA MARIA Z.; MORAES, ROBERTO H. P.; MANCINI, DALVA. A. P.; MENDONCA, RONALDO Z.. Antiviral activity of the hemolymph of Lonomia obliqua (Lepidoptera: Saturniidae). Antiviral Research, v. 84, n. 1, p. 84-90, . (06/02108-0)