Co-registro do campo vetorial de estimulação transcraniana magnética com imagens de ressonância magnética

Resumo

Devido ao avanço nas pesquisas em neurociência, têm-se aumentado o interesse em técnicas não invasivas de interação com o cérebro. Nesse contexto se destaca a estimulação magnética transcraniana (EMT), baseada na emissão de pulsos magnéticos com a finalidade de causar despolarização no córtex cerebral e promover a propagação de sinais elétricos na rede cerebral.Outra técnica importante utilizada em estudos de neurociência é a imagem tomográfica, como por exemplo, as imagens de ressonância magnética (IRMs), que permitem a localização de estruturas cerebrais.As IRMs utilizadas concomitantemente com ferramentas de computação gráfica permitem conhecer a distribuição do campo magnético, produzido pela bobina de estimulação, na região de interesse, através do co-registro de mapas de campo com as imagens de IRM.No intuito de estimular áreas cada vez mais específicas, necessita-se também, de uma considerável focalização dos campos elétricos, para tal são utilizadas bobinas em forma de 8, consideradas na literatura como mais focais que as circulares.Deve-se conhecer a distribuição vetorial do campo magnético produzido por essa bobina para avaliar as contribuições de suas três componentes, que dependendo de sua magnitude podem estimular áreas indesejadas da região cortical e influenciar nos resultados adquiridos.Com a conclusão do trabalho, espera-se que seja possível aumentar a precisão da EMT.