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Um século de desenvolvimento financeiro brasileiro: uma análise das hipotecas (1864-1964)

Processo: 12/09121-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia
Pesquisador responsável:Renato Leite Marcondes
Beneficiário:Renato Leite Marcondes
Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):13/09250-0 - Um século de desenvolvimento financeiro brasileiro: uma análise das hipotecas (1864-1964) processamento das informações e confecção de material de apoio, BP.TT
12/18977-8 - UM SÉCULO DE DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DAS HIPOTECAS (1864-1964) Processamento das informações, BP.TT
Assunto(s):Sistema financeiro  Crédito  História econômica  Instituições 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caixas Economicas | crédito | hipotecas | instituições | sistema financeiro | História Econômica

Resumo

A expansão do crédito foi uma das condições essenciais para a retomada do crescimento nos últimos anos. Além da estabilidade dos preços, as mudanças institucionais constituíram alavancas fundamentais para a elevação do crédito. Ao longo do século XX verificamos várias formas de estruturas financeiras operantes na economia brasileira com resultados bastante distintos. A conjugação de estabilidade com medidas institucionais condicionaram o crescimento em vários momentos. As reformas introduzidas pelo governo militar após o golpe de 1964 determinaram as bases do sistema financeiro nacional atual por meio da criação do Bacen, indexação, segmentação e, posteriormente, incentivos à conglomeração bancária. Até aquele momento a atrofia do sistema financeiro pela dificuldade do convívio com inflação elevada produziu operações de curto prazo, restringindo a própria capacidade de financiamento mais a longo prazo do setor público e privado. As medidas institucionais concretizadas para minimizar a grave crise do início da década de 1930 mantiveram-se operantes até 1964, como a lei da usura e o fim da cláusula ouro. Todavia, anteriormente aos anos 1930 existia um sistema financeiro bastante atuante em prazos mais longos, por meio de instituições nacionais e estrangeiras, que não se limitavam aos bancos. Na segunda metade do século XIX, um conjunto expressivo de reformas institucionais possibilitou a expansão do crédito e do sistema financeiro, como a do código comercial (1850), hipotecária (1864), bancos de crédito real (1875) e das sociedades anônimas (1890). Destacamos a legislação hipotecária de 1864, pois aos poucos permitirá a expansão dessa espécie de crédito, não apenas por meio das instituições bancárias. Apesar da crise do Encilhamento na passagem do século XIX para o XX, o crédito hipotecário e o mercado de capitais constituíam formas importantes de financiamento a prazos mais longos do setor imobiliário e industrial na primeira metade do século XX. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
RENATO LEITE MARCONDES. Malogro da fortuna: Política de crédito, hipotecas e Caixas Econômicas na década de 1930. Nova econ., v. 25, n. 2, p. 261-290, . (12/09121-2)
MARCONDES, RENATO LEITE. MORTGAGES, INSTITUTIONAL REFORMS AND THE BANCO DO BRASIL IN THE SECOND HALF OF THE 19(TH) CENTURY. REVISTA DE HISTORIA ECONOMICA, v. 39, n. 3, p. 509-536, . (12/09121-2)